Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Quantos personagens cabem na tua carreira?

Fonte: Canal RH
Autor: Ademir Rossi


A conversa de hoje fala de um ator global, Ricardo Tozzi, neste momento fazendo um papel, aliás duplo papel, nos personagens de Inácio, bom moço e apaixonado pelo personagem de Leandra Leal, e de Fabian, um vilão burlesco, cujo destino deixo a cargo do autor e dos espectadores da novela Cheias de Charme, daquela emissora.
 
 

O que tem isto a ver com carreira?

Tudo! Assim que soube que o hoje ator de sucesso tinha sido também um executivo de sucesso, fui procurar mais informações, e foi muito fácil, pois não faltam reportagens e entrevistas com ele, e numa delas ele contou a sua trajetória, que em linhas gerais foi: até 25 anos era um executivo de carreira, tendo chegado a gerente geral na empresa, e tão promissor era seu futuro, que estava por fazer o MBA no exterior, tudo pago pelo empregador, sonho de muitos. Ele, entretanto estava inquieto com o que faria depois e também atendia a um chamado interno de dedicar tempo a artes, que sempre curtiu, e declara ter pintado em curto espaço de tempo alguns quadros, que foram rapidamente vendidos. Esta ocorrência o fez pensar em investir mais tempo ainda às artes, e em paralelo ao trabalho como executivo estudou teatro. Após três anos levando as duas carreiras simultaneamente, decidiu deixar aquela que o trouxe até então e dedicar-se integralmente à segunda e nova carreira.

Sorte? Insight? Esforço? Talvez um pouco de tudo, pois nada acontece isoladamente.

Examinem, no entanto, os elementos presentes: fazer o que gosta, o que sabe, o que é preciso para o meio em que estamos, e com o senso de dever, ética e moralidade que se espera de nós. Alguns ingredientes, ainda, podem ser destacados: ousadia, inconformismo ou inquietação, dedicação, preparo! Assim, Ricardo Tozzi cuidou de sua empregabilidade e não do seu emprego, que era muito bom e promissor.

Não peço e nem espero que você faça como ele; muito menos estou dizendo que só o sucesso nestes termos é o que vale para definirmos uma carreira bem sucedida, mas ao menos convido vocês a reverem quanto estamos fazendo para buscar nossa felicidade fazendo o que gostamos – mesmo que não gostemos de todos os detalhes de nosso trabalho –, dedicando tempo para atualizar e elevar a níveis de excelência das nossas competências essenciais para hoje e para o futuro, e finalmente agregar valor para quem demanda nosso trabalho, que deve ainda ser responsável, ético e harmonioso. Pense um pouco nessas questões e ouça o que diz a sua voz interior.

Boa sorte na sua reflexão!

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