Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

domingo, 30 de dezembro de 2012

Felicidade?Dinheiro?- O que pesa mais na sua vida?

Quando o assunto é “felicidade no trabalho”, as opiniões tendem a se polarizar entre vocação e dinheiro. Quem é mais feliz? Aquele que faz o que gosta ou o que ganha um gordo salário no final do mês? A resposta é ainda mais difícil quando envolve uma sociedade consumista, na qual a posse de bens materiais se confunde com felicidade para muita gente.
 
A discussão é filosófica, mas é legítima na visão do professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (PST) da
Fonte: Canal RH
Autoria: Julio Caldeira
 
 
Universidade do Estado de São Paulo (USP), Marcelo Afonso Ribeiro. Longe de apontar uma resposta, ele introduz outro elemento ao debate: a capacidade de escolha. E a equação é simples: quem pode escolher tende a encontrar a “felicidade profissional” mais facilmente. “Eu diria que algumas pessoas têm mais possibilidade de decidir [se querem ganhar mais ou fazer o que gostam] e outras menos”, analisa. “Se eu sou de uma classe mais humilde, não estudei tanto, tenho possibilidades de trabalho mais restritas”, afirma o professor, emendando que, por outro lado, alguém cujo contexto financeiro é mais favorável tende a ter maior poder de escolha.
 
Já o presidente da consultoria Caliper, José Geraldo Recchia, acredita que não há retorno financeiro que perdure sem que o profissional faça o que goste. “Obviamente que mesmo aquele que está no emprego pelo salário deve gerar resultados, se não ele não estaria ali e nem teria sido promovido ao longo do tempo”, pondera. “Mas a minha pergunta é: será que o profissional não poderia ser brilhante em outra carreira?”. Mas a dúvida que persiste é se adianta ser um profissional brilhante com um contracheque fosco. “Tem gente que claramente vai optar pelo trabalho que paga mais”, afirma o professor Ribeiro. “Só que o dinheiro, em determinados espaços, fica sendo um assunto meio tabu. Há uma série de valores associados a ele. Aquela história de que fulano ‘se vendeu para o capital’, enfim, questões ideológicas também.”
 
 
 
Para outros, o retorno financeiro pode trazer, sim, motivação profissional. “Não sei se o dinheiro compra a felicidade, mas tem até aquela piada de que ele não traz, mas manda buscar (risos)”, brinca Recchia. “O fato é não é fácil arrumar um argumento contra o dinheiro, porque para muitas pessoas ter coisas é igual a ser feliz.” Recchia analisa que, muitas vezes, o poder aquisitivo que o dinheiro traz acaba se misturando com a realização pessoal do indivíduo no trabalho. Embora não perca o romantismo e afirme que “a gente nunca pode deixar de considerar o brilho nos olhos na hora que a pessoa fala de trabalho. É ele que mostra o que uma pessoa gosta de fazer profissionalmente.” Na visão do psicólogo do trabalho da USP, há de se considerar também que o dinheiro não proporciona apenas bens materiais. Há muito de intangível nesse jogo. “Quem ganha muito bem não está no jogo só pelo dinheiro em si”, afirma. “Tem a posição, o prestígio, o status social, uma série de coisas que vêm junto com ele.”
 
Job match
 
Não há dúvida que o melhor dos mundos é quando o profissional consegue encontrar sua vocação justamente no emprego que paga bem. “É o que chamamos de job match, ou seja, o encontro entre as duas coisas”, explica Recchia. “E eu acredito que as pessoas bem sucedidas em suas carreiras são aquelas que conseguem fazer esse casamento.” É o caso da diretora-executiva da DQS do Brasil Ltda, Dezée Mineiro. Ela garante que, depois de muito refletir, pode responder um sonoro sim quando lhe perguntam se é feliz no trabalho – tanto pelo retorno financeiro quanto pela satisfação pessoal. Porém, afirma que, sozinha, a motivação financeira não daria conta dessa felicidade. “Não sei como pode se sustentar o sucesso profissional de uma pessoa que trabalha só por dinheiro”, avalia. “Existem outros pilares que sustentam uma motivação”, diz.
 

Mas Dezée está longe do desapego material, pois, na sua matemática, ser um profissional de destaque é também um dos caminhos para um bom salário. E nenhum problema quanto a isso. “Se a sua companhia está satisfeita com você, gosta do seu trabalho, sabe que você dá resultado, por que motivo ela não olharia o seu salário?”, questiona a executiva. O conselho de Dezée é o foco na excelência de cada tarefa, sem se deixar obcecar por onde quer estar amanhã ou quanto quer ganhar no futuro. “A diferença é você fazer mais do que o possível”, aponta.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FELICIDADE E COMEMORAÇÕES 2012-2013...


FELICIDADE E GRANDES COMEMORAÇÕES PARA TODOS!

As coisas começam a surgir quando a sensibilidade te faz perceber o que antes não via, pois sua cabeça estava centrada somente na gestão das preocupações, afastando-se assim dos valores, dos simples valores, tão necessários para o alimento da razão, tão necessários para justificar que a tua visão seja acompanhada de passos progressistas. Enquanto todos pensam na reinvenção frente às passagens dos anos, digo que as datas são das pessoas, não das convenções e que todo dia, é um dia para que o teu comece, desde que, consiga nadar na frente dos jacarés. (Sérgio Dal Sasso)

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O repensar nos processos de canais de distribuição

Fonte: GS&MD
Autoria: Alexandre Horta
 
Zenão foi um filósofo grego, da escola pré-socrática, que elaborou uma série de observações sobre situações originalmente contraditórias. A forma inteligente com que estruturava a argumentação manteve gerações de estudiosos na busca de argumentos que comprovassem que os paradoxos desse filósofo fossem falsos.
 
Um dos mais famosos desses paradoxos foi o de Aquiles e a Tartaruga, onde Zenão argumentava que o herói grego Aquiles, por mais rápido que fosse, nunca conseguiria vencer a tartaruga em uma corrida, contanto que se desse a ela uma pequena vantagem, pois quando Aquiles chegasse à posição original de onde partira a tartaruga, essa já teria se deslocado um pouco mais a frente em uma nova posição (B). Quando, por sua vez, Aquiles alcançasse essa posição (B), a tartaruga teria se deslocado um pouco mais a frente a uma posição (C) e assim sucessivamente, ad infinitum.
 
Durante muito tempo, algumas redes de varejo acreditaram que a mera observação e adaptação do que acontecia nos mercados dos países mais desenvolvidos, era suficiente para lhes garantir uma larga vantagem em relação aos seus competidores e, principalmente, na capacidade de cativar os seus clientes, posicionando-se como inovador.
 
Essa situação confortável vem sofrendo uma rápida erosão, uma vez que a barreira que impedia aos consumidores brasileiros de tomar para si próprios a responsabilidade de experimentar os padrões desenvolvidos pelos benchmarkings do varejo internacional vem caindo vertiginosamente.
 
Mais e mais brasileiros têm viajado ao exterior e criado coragem de realizar o seu shop tour pelas principais marcas do varejo mundial. Do outro lado, algumas dessas marcas eleitas como favoritas passaram a se utilizar do universo digital como instrumentos para estabelecer vínculos diretos com o consumidor brasileiro (mesmo aqueles que não podem viajar ao estrangeiro) e poder avaliar as reações do nosso mercado, dentro de um contexto de menor risco e com exposição controlada. Adicionalmente, um certo contingente de consumidores brasileiros já se valia de realizar compras em sites internacionais (Amazon, B&H, Sephora, GAP, etc.), alguns dos quais se animaram a criar páginas exclusivas para se comunicar com o consumidor brasileiro.
 
Essa situação, fruto da melhoria econômica e também cultural de uma parcela significativa da população brasileira, impõe um desafio não desprezível de mudança no modelo mental de muitas empresas, de se preocupar apenas com a superfície das inovações propostas (e que leva inapelavelmente a mera imitação), pois isso não será mais suficiente para impressionar um contingente cada vez maior de consumidores.
 
Os filósofos e matemáticos levaram um tempo impressionante para conseguirem descobrir a fórmula precisa para demonstrar a imprecisão do paradoxo formulado por Zenão, porém isso chegou ao fim após avanços no desenvolvimento da lógica e da matemática. As empresas que acreditam que o consumidor é como Aquiles e que nunca irá alcançar a tartaruga, poderão se surpreender, negativamente.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Ampliando a criatividade e inovação

Fonte: Canal RH
Autoria: Clarisse Medeiros
 
Na maioria das empresas encontramos aquelas figuras reconhecidas como mais “criativas”. Subliminarmente, os demais estariam fora deste grupo “especial”. A mesma situação se repete nas agências de comunicação, onde há o departamento de Criação, supostamente cheio de gente antenada. Afinal, a criatividade é um dom atribuído a poucos ou pode ser desenvolvida?
Diante da presente crise sistêmica, que envolve depressão econômica nos países ricos; falta de confiança nas instituições; aumento do preço dos alimentos e da pobreza nas nações subdesenvolvidas; escalada de violência e desequilíbrio ambiental, empreendedores de todo o mundo são pressionados para descobrir modelos mais sustentáveis de produção e consumo.
 
O enfrentamento dessas importantes questões requer mentes criativas em ação, mas estamos vivendo numa época paradoxal: a capacidade da sociedade se reinventar nunca foi tão valorizada e necessária, porém, a todo o momento empresários queixam-se da falta de criatividade dos colaboradores, e profissionais reclamam estarem limitados em sua capacidade de escolha, condicionados por um modus operandi que oferece poucas possibilidades.
 
De modo geral, muitas pessoas gostariam de encontrar formas diferentes para ganhar e viver a vida. O paradigma predominante, no entanto, é um estilo de vida enraizado em hábitos condicionados – fazer quase tudo igual, todos os dias, e buscar satisfação no consumo, quase que exclusivamente. Em boa parte da mídia, predomina a mesmice - programas e matérias que trazem banalidades, sensacionalismo e negatividade para os momentos de pretenso descanso.
 
Como matar esta charada trazendo mais criatividade para nossa vida individual e coletiva? Para Amit Goswami, sumidade em estudos que buscam conciliar ciência e consciência e autor de Criatividade para o Século XXI, a capacidade criativa pode e deve ser desenvolvida por qualquer um, ao combater o comportamento condicionado. Ele propõe que a raiz do condicionamento está numa falsa concepção: fomos levados a acreditar que o ser humano seria uma máquina e que tudo o mais seria mero objeto. Para este cientista inovador, a consciência é a base de tudo o que conhecemos, e é fundamental aceitar as emoções como parte do que somos e da vida diária.
 
Goswami explica que a criatividade é um fenômeno que pode brotar espontaneamente, diante de certas condições para que se manifeste. E isso pode ser bem prazeroso! A receita é fazer as coisas de um modo diferente, sair da rotina, permitir-se um novo caminho, novas cores e sabores, momentos de descanso, abrir espaço para a meditação - que favorece a ocorrência de insights. Essa é a forma mais efetiva de evitar o tédio na carreira e na vida cotidiana, que costuma bloquear a capacidade criativa e a satisfação.
 
De acordo com esta concepção, as descobertas nascem de insights descontínuos, e não de um processo racional, por isso é importante reduzir o ritmo de tempos em tempos, e deixar as ideias fluírem. O processo acontece em fases: “preparação” – a mente se torna aberta para o novo, reconhece que não sabe tudo; “incubação” – etapa inconsciente que envolve memórias ligadas ao tema em questão; “insight” – o certeiro “A-Ha”, quando uma luz vem ao pensamento e, finalmente, a “manifestação”, quando a criatividade interior é colocada em prática.
 
Assim, a criatividade é gerada pela exploração de novos significados e permite nos transformarmos como pessoas, e assim mudarmos o mundo, gerando progresso e coisas que trazem felicidade, por meio de novas formas de promover a educação, de pensar os negócios, a psicologia, a medicina e muitos outros sistemas sociais. E - por que não - de uma forma sustentável? Temos esta capacidade, pois todos são dotados de uma mente capaz de processar e atribuir significados. A criatividade gera evolução e é catalisada nos momentos de crise, quando um número mais expressivo de pessoas é engajado para transformar problemas em soluções. Um ano novinho em folha vem por aí. Que tal rever velhos conceitos?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Case Bolsas Nó de Pano: pequenos negócios, brasilidade, criatividade e inovação



Case Bolsas Nó de Pano: pequenos negócios, brasilidade, criatividade e inovação

"Na vida temos que fazer de tudo, mas dentro do tempo possível. Ler, escrever, falar e produzir fazem as sequências da evolução e construção daqueles que passam por aqui e pensam algo do tipo: eu fiz a minha parte dentro dessa história!" (Por Sérgio Dal Sasso)

Qual seria o limite de uma mente para suportar a dinâmica necessária e continua demandada pelo raciocínio criativo e inventivo? Bom, eu podia até ter a resposta para hoje, mas amanhã e logo cedo haverá outros mais especializados para responder a essa questão, mas não esqueça que mudar é uma necessidade às vezes até para garantir o seu jeito, aquele que sempre gostou de ser e sentir.

Todos os caminhos são iniciados pelo aprendizado junto aos melhores, e assim fica claro que a primeira lição é saber identificar quem de fato vale a pena como referencia para nossos projetos, e nessa fase o que vai definir sua criatividade é a velocidade e capacidade de adaptar as ideias seminovas para que formem uma cara agradável e comunicativa à base que depende ou pretende.

Conquistar clientes é algo coligado com a percepção do futuro, dos hábitos e dos gostos ainda faltantes para que sejam transformados em coisas que completem vidas. Desenvolver negócios exige a união das adequações com tecnologias de ponta, sem que se deixe de lado a vontade de se deslocar e escutar as pessoas que o auxiliem na formação dos futuros compradores, e assim enriquecer suas estratégias, testando e ajustando seus planos até que cheguem a uma equação razoável entre os esforços e os resultados.
Sem querer usar esse texto para propaganda gratuita, mas tentando demonstrar que em poucos meses de dedicação podemos transformar negócios regionais em grandes marcas, formando empresas representativas no cenário nacional, recentemente adquiri participação em uma indústria de confecções de bolsas e acessórios femininos desenvolvidos a base de tecidos e couros. Nossos resultados, digo nossos, pois eles sempre são dependentes da qualidade do grupo por onde estamos inseridos, já demonstrando um cenário que permite uma visão consistente de que todo o esforço e dedicação andam próximos dos objetivos qualitativos e quantitativos, entre o que prevemos e pretendemos, o que não significa que os projetos originais cheguem ou que sejam exatamente o que originalmente planejamos, pois a própria evolução é determinante de mudanças e ajustes e da construção de equipes, sua integração e visão aprofundada do mercado alvo do negócio.
 
 
Vídeo Nó Pano - Instituição e Conceitos 2013

(Clique abaixo)

Resumindo: a proposta de um negócio de sucesso deve inserir continuísmo entre o que se pensa com o que se faz e fala e que tudo isso tenha por finalidade encantar e despertar atenção dos respectivos mercados.

A primeira coisa a se pensar antes de uma aquisição ou desenvolvimento de um negócio é verificar de fato se existe talento agregado para fazê-lo girar. A segunda é ter que tirar da sua mente que você é o tal do "sabe tudo gostosão", pois a integração de um negócio depende tanto da gestão como da criação, e nesse caso todo o sucesso é dependente do esforço pela adequação para que perfis de naturezas diferentes consigam se juntar para o desenvolvimento do que tá faltando, investindo via base de trocas de experiências pela melhor capacitação e entendimento rumo à formação de equipes competentes. A terceira é conseguir juntar tudo isso e integrar o grupo para criar melhorias das precisões e velocidades das tomadas de decisões, e que estas reflitam efeitos práticos que estejam sempre na frente dos mercados similares.

Da colheita de informações ao êxito das adaptações, começa-se a preparar um ambiente propicio ao desenvolvimento, mas só com o exercício e determinação chega-se à competência, que sempre dependerá da troca para a geração qualitativa das informações. O índice da inovação pesa na medida em que vamos criando condições de independência dos valores praticados pela concorrência, em conjunto com o aumento do conhecimento obtido diretamente da fonte geradora das atividades.

Seu negócio pode atingir um estágio impar, mas as transformações dos meios sempre pedirão que seja avançadinho em ideias e propostas. Aprenda a substituir os processos que somam por uma capacidade maior de diálogo e troca.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Líderes devem apreender a aprender

Nota: A liderança é algo a ser praticada contínuamente, quase como ser sentir obrigado a reaprender todo dia, incluindo as novidades e se antecipando as formas do como agir. A primeira e principal lição para um líder é ter humildade para se sentir e buscar as novidades, agindo como um eterno aluno todo dia. (Sérgio Dal Sasso)
 
 
Autoria: Lucas Toyama 
Fonte: Canal RH 

Para ensinar, os líderes devem aprender a aprender. Timothy Gallwey, ou Tim Gallwey, considerado o “pai do coaching” e um dos palestrantes mais requisitados no mundo quando o assunto é liderança organizacional, sai em defesa dessa postura por acreditar que apenas alguém com a consciência de que pouco sabe pode, de fato, transmitir conhecimento. Como treinador de tênis na década de 70, ele foi um dos pioneiros no uso da psicologia aplicada ao esporte e ao mundo corporativo. Ao traçar paralelos entre atletas e executivos, dado o foco em performance e em resultados em ambos os universos, Gallwey foi descobrindo que se conhecer, entender as próprias dificuldades e potencialidades é um atalho para uma trajetória profissional vitoriosa. Eis o elemento central do The Inner Game (ou O Jogo Interior), método criado por ele para desenvolver habilidades de liderança em executivos, cuja base se apoia em três pontos: ajudar pessoas a aprender a aprender e a pensar por si próprias; ajudar gestores e executivos a aprender a treinar; e ajudar lideranças a aprenderem a criar organizações de aprendizagem.
Durante recente passagem pelo Brasil para divulgar os programas do The Inner Game International School of Coaching, Gallwey falou com exclusividade ao CanalRh. Confira a entrevista.

CanalRh: Quais são as semelhanças entre o mundo dos esportes e o dos negócios?
Tim Gallwey: O foco em performance e resultados é uma das similaridades. Outro ponto importante é que nos negócios e nos esportes existe uma expertise a ser desenvolvida, seja de um atleta ou de um gestor. Hoje, com a forte profissionalização nos esportes, essa área é praticamente um business que envolve uma estrutura complexa de gerenciamento.



CanalRh: Como as performances de atletas e de executivos podem ser comparadas?
Gallwey: Executivos são atletas de gravata, existe muita cobrança, estresse para obter os melhores resultados. Por isso, o preparo para atuar é muito importante. Não importa se você está entrando em uma quadra ou em uma sala de reuniões: a forma de operarmos é a mesma, pois se trata de seres humanos. Dentro de nós existe um jogo que é travado por duas figuras. O Self 1 é o que chamo de nosso lado crítico – aquele que geralmente coloca à nossa frente obstáculos, crenças e medos infundados. O Self 2 é o nosso eu verdadeiro, aquele que pode nos levar a uma vitória ou a um resultado incrível nos negócios. Esse jogo é cotidiano, acontece sempre, e, se entendermos como ele funciona, tudo ocorre de modo mais simples.

CanalRh: O que uma pessoa precisa fazer para aprender a aprender?
Gallwey: Primeiro é entender como ela mesma funciona, ou seja, como esse jogo interior (Self 1 x Self 2) se dá dentro dela. Ela precisa também ter consciência que todos os outros à sua volta já possuem suas próprias respostas – eles são capazes de se desenvolverem por si só bastando para isso alguma ajuda (coaching) de alguém que faça boas perguntas e reflexões.

CanalRh: A elevada disponibilidade de informação existente hoje permite que esse aprendizado seja realizado mais facilmente sozinho?
Gallwey: Sim, mas para que dê certo é preciso que as pessoas saibam como filtrar isso. Muita informação pode atrapalhar a nossa capacidade de escolhas de qualidade. O autoaprendizado pode, sim, se dar a qualquer momento, desde que a pessoa saiba fazer escolhas adequadas.

CanalRh: O que uma pessoa deve fazer para aprender a ensinar?
Gallwey: É fundamental que ela entenda que coaching é uma forma diferente de aprendizado. O coach não tem todas as respostas. Ele deve ter a capacidade de criar um ambiente seguro, sem julgamentos, e que permita muitas reflexões. Ele não precisa dar respostas, mas instigar seus clientes a entenderem quais podem ser suas escolhas. É importante ressaltar que a decisão sempre é da outra pessoa, não do coach.

CanalRh: Qual o papel das lideranças numa organização que preza pelo aprendizado de seus colaboradores?
Gallwey: É assimilar o conceito de aprender a aprender e não somente o de ensinar. Gurus e consultores devem ter sempre as respostas, pois são bem pagos para isso. Líderes devem agir de outra forma, entendo o ambiente de gestão de um modo muito mais amplo e com visão global, ou seja, encarando cada liderado como uma oportunidade de crescimento e aprendizado, não focado somente em resultados, mas em todo o processo.

CanalRh: E quem consegue fazer isso e se tornar um bom líder?
Gallwey: Existem muitas variáveis e isso depende da natureza do negócio. No entanto, eu posso responder que um bom líder apresenta algumas características. Ele não prejulga os outros; cria um ambiente seguro para que a liderança possa ser exercida; coloca-se na posição dos outros e tenta usar um pouco os sapatos dos liderados; tem o hábito de ouvir de modo qualificado e dá feedback efetivo.

CanalRh: É possível fazer tudo isso na prática?
Gallwey: A pressão por resultados a qualquer custo e o estresse gerado por isso são um problema. O desbalanceamento entre vida pessoal e profissional pode ser outro fator preocupante e dificultador para as lideranças.

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Palestra empresarial Sérgio Dal Sasso (Salvador/Dez 2012)


PALESTRA SÉRGIO DAL SASSO - SALVADOR

Estaremos palestrando em 11 de dezembro na Bahia, em uma rara oportunidade, por se tratar de um evento aberto ao público e para todas as áreas. Esperamos contar com a sua presença, pois temos a certeza que valerá a pena à todos! Vejam os detalhes abaixo:


domingo, 25 de novembro de 2012

Comunicação profissional e empresarial


A Comunicação... (Texto enviado pelo amigo Eduardo Malkes de Israel)

Vejamos uma estória que narra um fato ocorrido em um Quartel do Exército...

Instrução do Coronel para o Capitão :
"Capitão, amanhã haverá um eclipse do Sol, o que não ac...
ontece todos os dias. Reuna a tropa no pátio às 10.00 horas, que eu darei as devidas explicações sobre o fenômeno. Se chover,
farei a palestra no alojamento..."
"Sim Senhor", disse o Capitão, que por sua vez chamou o Sargento :
"Por ordem do Coronel, haverá um eclipse do Sol amanhã no pátio. Reuna a tropa às 10.00 horas que o Coronel dará as explicações sobre o fenômeno, o que não acontece todos os dias. Se chover, o Coronel fará o fenômeno no alojamento."
"Sim Senhor", disse o Sargento, que chama o Cabo :
"Amanhã o Sol vai fazer eclipse no Coronel às 10.00 horas. Reuna a tropa no pátio, o que não acontece todos os dias, para dar explicações ao Coronel. Se chover, o fenômeno falará ao
Coronel no alojamento.
"Sim Senhor", disse o Cabo, que reuniu a tropa, informando-a :
"Amanhã, todos em uniforme de gala no pátio às 9.00 horas ! O eclipse vai mostrar o Sol ao Coronel, o que não acontece todos os dias ! Se chover fenômeno, o eclipse falará no alojamento."
Entre os Soldados : "Droga !!! Esse eclipse deve ser um General para investigar quem roubou os fenômenos na Cantina. Vai dar um bode danado...!!! "

Texto extraído do livro
"Técnicas de Educação na Escola e na Empresa"
de Luiz Ernani Torres da Costa e Silva

Lembrete

A Comunicação ainda hoje pode ser uma “arma” que desencadeia inúmeras ações e reações : sentimentos, emoções, estados de espirito (rancor, ódio, indiferença, dúvidas, empenho, motivação, ânimo, iniciativa, proatividade, etc...) positivo/construtivo ou negativo/destrutivo.
Nosso foco, quando falamos de Gerenciamento, devemos ressaltar o lado positivo/construtivo como uma “Arte da Persuasão e da Motivação”, sem nos esquecermos dos efeitos e conseqüências quando utilizamos o lado negativo/destrutivo, consciente ou inconscientemente.
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Atitude: qualidade que faz a diferença

Fonte: Canal RH
Autoria: Fabiano Lopes

Tão apreciado na terra da rainha, o “CHA” para o setor de RH tem significado que em nada se relaciona com a famosa bebida inglesa. O anagrama se refere a Conhecimento, Habilidade e Atitude. Três características, que, se bem desenvolvidas, transformam o profissional detentor delas em funcionário dos sonhos de dez a cada dez empresas. Das qualidades do CHA, a atitude é a única que está ligada intrinsecamente à personalidade do profissional e, segundo especialistas, a mais difícil de ser “ensinada” e a de maior complexidade de ser definida.
Um profissional com atitude não espera receber ordens para agir. “Ele traz consigo o sentimento de dono do negócio”, afirma Carina Budin, sócia-gerente da filial de Campinas (SP) da Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos. Quem tem atitude se destaca por se envolver na tomada de decisão da empresa, indo além da sua função. “Esse tipo de perfil é fundamental para o desenvolvimento da companhia, desde que, também, respeite os limites, não passando por cima de superiores e deixando claros os objetivos de suas ações”, afirma.
Disputado pelo mercado, o profissional com atitude também é valorizado pela dedicação à empresa, como comenta Carolina Côrrea, gerente de Mercado da consultoria LAB SSJ. E, para ela, ter atitude no ambiente de trabalho está relacionado à maturidade, o que, por sua vez, não tem obrigatoriamente ligação com idade. “No ambiente corporativo, temos hoje técnicas eficientes de aceleração da maturidade que podem promover uma mudança de comportamento e de atitude”, ressalta. A especialista garante, portanto, que é possível, sim, ensinar alguém a ter atitude. “Cabe ao RH adotar ações para isso”, diz.
As empresas têm optado por monitorar os talentos e verificar os seus eventuais potenciais. A Souza Cruz faz um mapeamento das competências dos mais de 1.100 funcionários e a atitude é considerada como fator positivo em eventuais promoções. “Um profissional com esse perfil consegue identificar vantagens competitivas dentro de sua área e é o que esperamos de todos na empresa”, afirma Renata Faria, gerente corporativa de Recursos Humanos. Para verificar se o colaborador tem ou não atitude, a empresa realiza duas ações. Uma vez por ano é feito um processo de avaliação de competências - os gestores sentam com os subordinados e os avaliam, indicando onde e como melhorar. Outra forma utilizada é por meio dos resultados. “O quanto o funcionário produz está relacionado à sua performance e, assim, com sua atitude”, salienta Renata.
A gerente explica também que a Souza Cruz possui programas específicos para incentivar o desenvolvimento da iniciativa de seus funcionários. Um deles valoriza ações em prol da inovação, atingindo todos os níveis hierárquicos. Quando alguém indica mudança de processo que gera benefícios para a fábrica recebe uma compensação financeira e é dada visibilidade à ação do funcionário. “Fazemos uma celebração em que destacamos a capacidade do profissional e os ganhos da iniciativa”, conta Renata. Essa publicidade da ação cria um efeito em cascata. “É uma forma de inspirar outros funcionários a agir também.”
Na Acrilex, a atitude dos funcionários é avaliada no dia a dia. “A competência pode ser observada na capacidade de realização e nos resultados que o colaborador entrega”, diz Evandro Rogério Rosa, gerente de RH da empresa. Segundo ele, a Acrilex possui um clima organizacional aberto, em que a comunicação flui sem impedimentos, com feedbacks diários e constantes, permitindo o desenvolvimento da atitude de todos. “Eles se sentem seguros para opinar, o que acarreta um aumento de ideias que melhoram o negócio”, afirma.
A prática constante de feedback para estimular o desenvolvimento da atitude dos funcionários também é utilizada na Basf. Para isso, a companhia conta com o programa “Diálogo com o Colaborador”, que formaliza o feedback entre líderes e subordinados. “Além disso, temos um programa de desenvolvimento para ampliar a transparência na organização, para que todos possam conhecer as oportunidades de desenvolvimento disponíveis”, afirma Juliana Justi, Talent Manager da Basf. Na companhia, os colaboradores são estimulados a assumir a responsabilidade pelo sucesso da companhia. “Em um mercado tão competitivo como o atual, precisamos de pessoas que apresentem ideias e as façam acontecer”, afirma.

 
 
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sábado, 17 de novembro de 2012

Nó de Pano - Bolsas Femininas - Criação e arte

Nó de Pano: conheçam nossa empresa. pois para falar e escrever é preciso fazer....
 
 
Existe uma coisa onde nenhuma empresa pode deixar de fazer e agir.... Criar é uma delas e a outra é demonstrar que o resultado dessa criação é algo que inova renovando o gosto para quem estamos destinando nossos objetivos e projetos. Essa é Nó de Pano, fazendo no Brasil o que os outros procuram copiar lá de fora.....(Sérgio Dal Sasso)

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Lojistas e distribuidores (Entrem em contato)
Vendas no varejo (loja virtual)
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O repensar nas vendas no Varejo...

Fonte: GS&MD
Autoria: Alexandre Cassiano Horta

Com uma crise que se estende sem tréguas desde 2008 e que não emite sinais de que será resolvida em um horizonte visível, a Europa tem sido palco de manifestações diversas em termos de repensar as relações dos indivíduos com a forma de governo, com o modelo econômico e, até, com a forma de lidar com o consumo.

Como parte da responsabilidade da atual situação é atribuída a um modelo econômico que estimulava excessivamente o consumo, milhões de europeus, os quais têm sofrido um processo de acentuada depauperação, começam a esboçar as raízes de um movimento de reação ao modelo que os levou a presente situação de estagnação econômica, gritantes níveis de desemprego, ao lado de um patamar elevado de endividamento.

Na visão dos porta-vozes desses movimentos, muitas pessoas que se encontram em situação difícil (redução abrupta de renda em uma situação de alto endividamento) foram levados a tal situação por um processo de comunicação maciça sobre os benefícios de um estilo de vida mais dispendioso e encorajados a se endividar como forma de sustentar esse status.

Os principais responsáveis por essa indução dos incautos, seriam as mais renomadas marcas de prestígio, que investiram somas fabulosas em propaganda e mídia para vender um estilo de vida faustoso e, pior, fazer acreditar às pessoas que tais referências eram absolutamente imprescindíveis como passaporte para adquirir a necessária autoestima e assim lograr sucesso profissional, admiração e até afeto.

Adicionalmente, o Varejo é classificado como principal cúmplice de todo esse processo, não só por criar as condições para facilitar o acesso das pessoas aos diversos bens, mas também de reforçar a comunicação desenvolvida pelas marcas, no sentido de levar as pessoas a estabelecerem níveis de consumo acima de suas posses.

Toda a sorte de canais eletrônicos, catálogos e aplicativos para os celulares têm sido apresentados como provas incontestes dessa "má intenção" das redes de Varejo, no sentido que facilitam excessivamente o impulso às compras, reduzindo as barreiras físicas e emocionais entre o interesse sobre um determinado produto e a concretização desse impulso.

Ainda que tais acusações possam parecer um tanto radicais aos nossos ouvidos (ainda mais que não temos passado por situação econômica tão crítica quanto a que tem acometido os países europeus), é importante refletirmos sobre os limites das relações entre os consumidores, as marcas e seus canais de venda.

Como em toda a situação, essa também possui duas faces distintas e até contraditórias. A primeira delas é justamente a que os movimentos de reação ao consumo nos apresentam: simples armas de sedução sobre pessoas despreparadas para exercer o seu livre-arbítrio.

Do outro lado, podemos enxergar que todo o arsenal de instrumentos proporcionados pelo Varejo também permite ao consumidor ampliar enormemente seu grau de consciência quanto ao seu objeto de desejo, realizando comparações entre produtos similares, avaliando as condições de preço e condições de pagamento disponíveis no mercado, verificando os comentários de pessoas que adquiriram esses mesmos produtos, verificando se estão satisfeitos com a experiência, não só do produto em si, como do processo de compra e, principalmente, obtendo informações mais detalhadas sobre as características desses produtos, até como forma de avaliar o quanto ele é adequado à necessidade (ou desejo) específico.

Se o Varejo se posicionar (como temos defendido em diversos artigos) no papel de um prestador de serviço que, centrado em seus clientes, proporciona a eles as melhores alternativas em termos de marcas, produtos e condições de compra, ele deve trabalhar no sentido de educar o consumidor para a realização da compra mais adequada às suas necessidades e aos seus meios, advertindo-o e contextualizando-o.

Ainda que possa parecer sutil essa diferença entre o papel tradicional do Varejo (compra e revenda de produtos), com o de prestar serviços ao consumidor, existe uma intenção distinta e que pode significar um maior grau de fidelidade nas relações, até porque ela passa a ser exercida efetivamente nas duas direções: Fidelidade do Varejo para com o seu Consumidor e, consequentemente, Fidelidade do Consumidor ao Varejo. É a forma de assumir a face da moeda que projeta relações mais estáveis e menos sujeitas às intempéries dos cenários turbulentos, com os quais temos, infelizmente, que nos acostumar.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sua organização joga o jogo de verdade?

Fonte: GS&MD
Autoria: Cesar Boulos

Muitas empresas bem sucedidas desenvolveram seus modelos de negócio à luz de uma lógica quase cartesiana. Processos rígidos que, respeitadas as peculiaridades de cada mercado, passavam de forma generalizada e “simplista” quase sempre por:
1) Desenvolver conceitos criativos
2) Desenvolver bons produtos ou serviços
3) Vender vigorosamente
4) Ativar vendas e construção de marcas com propaganda e promoção massificada.

As empresas que mais rapidamente compreenderam esse sistema tiveram as condições de implantar processos para aprimorar sua produtividade. Como resultado fortaleceram suas marcas e construíram sólidas posições de mercado. Por décadas, as principais empresas das diferentes cadeias de valor de bens de consumo se desenvolveram dessa forma. Imperou a lógica da massa crítica e defesa de margens. Das estratégias ocultas. Das relações ganha-perde. E o consumidor sendo tratado como elemento passivo do processo, bombardeado por propagandas e promoções para influenciar suas atitudes e fazer a “roda do mercado girar”.

Um modelo que funcionou, mas que deixa desperdícios, desbalanceamentos e ineficiências brutais por todo o ciclo.

O modelo fica estruturalmente em cheque à luz das demandas que a nossa nova lógica de consumo introduz ao processo. As novas tecnologias e o fenômeno das redes sociais introduziram a “luz da verdade” ao longo de toda a cadeia de valor. E com uma velocidade difícil de prever até pelos mais visionários futurólogos. Com ela preços, margens, ineficiências e até mesmo estratégias de negócio, temas antes guardados a 7 chaves nos níveis mais altos das organizações, passam a ser debatidos por clientes e consumidores com uma transparência e naturalidade que chega a deixar em pânico gestores seniores de grandes companhias. Essa nova realidade, somadas à evolução concorrencial dos mercados estão transformando radicalmente o cenário de consumo. E essa realidade só irá aumentar.

Vivemos a criação de um novo quadro no qual foram dadas apenas “algumas pinceladas”. Pela profundidade e complexidade da transformação ainda é impossível vislumbrar o desenho completo que será formado. Mas as pinceladas dadas já começam a formar contornos e esboços que nos dão alguns indícios dos valores comuns dos novos protagonistas no jogo que será jogado daqui pra frente. Ainda esboços, é verdade. Mas já temos sinais suficientes para tratá-los quase como “traços de personalidade” obrigatórios. Estão presentes em boa parte das iniciativas consideradas vitoriosas no novo cenário. Sugerimos alguns desses novos “traços de personalidade” para sua reflexão:

- Transparência
- Relacionamento
- Agregação real de valor
- Definição clara de papéis

Obviamente, as empresas já bem posicionadas que rapidamente absorverem em suas operações esses novos valores e tiverem a capacidade de se adaptar e transformar, têm plena condição de sair na frente e continuar “distribuindo as cartas do jogo” em seus negócios. Mas para tanto será fundamental a eliminação de ineficiências em toda a cadeia. Será vital a identificação do papel e da real agregação de benefícios de cada participante da cadeia de valor. Ganhos de produtividade passam a ser obrigatórios. Integrar em muitos casos passa a ser mais importante do que negociar. E quem estiver a mais deve sair. Simples assim. Se as organizações não forem capazes de implantar simplificações e racionalizações, alguém o fará por elas. E muito mais rápido do que imaginam.

Por outro lado não vamos simplificar o raciocínio para uma banal busca incessante pelo menor custo. Não é tão simples assim. Felizmente não é! O consumidor tem recursos para investir nos produtos e serviços que realmente ofereçam a ele soluções interessantes. E muito provavelmente terá cada vez mais! Oferecer essas soluções e ganhar dinheiro através delas é a “nova arte” que vai definir quem sai da mesa e quem segue jogando...

Mas sem dúvida nenhuma, a velocidade e a profundidade da transformação abre talvez uma das maiores janelas de oportunidade para a implantação de novas soluções e de novos modelos de negócio que já vivenciamos nas últimas décadas. E nesse novo cenário já formamos 2 grandes convicções: será cada vez mais difícil blefar. E a verdade valerá cada vez mais.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Liderança, disciplina e quebra de paradigmas

Fonte: HSM Management (Canal RH)
Autora da matéria: Mirela Tavares
 
Disciplina e mudança estiveram no centro da apresentação da presidente da Petrobras, Graça Foster, assim como do consultor Ram Charan, especialista em gestão de pessoas, que deixaram uma mensagem clara ao público do HSM Management: sem planejamento, disciplina e "amor" por mudanças, a gestão não leva a empresa a nenhum lugar.
Em sua palestra, cujo tema foi "Gestão e Transformação dos Desafios em Oportunidades”, a presidente da Petrobras procurou mostrar como o planejamento – seja estratégico, financeiro, de gestão e tecnológico - precisa contar com um alto rigor disciplinar para efetivamente permitir que a empresa assuma riscos em busca de oportunidades. Necessidade que se torna ainda maior quando se trata de uma organização nos moldes da Petrobras, que trabalha projetos de longo prazo, o que torna qualquer erro de planejamento uma perda significativa de tempo e de dinheiro.
Ao apresentar uma breve evolução da estatal, desde a sua fundação em 1954 até a atual expansão mundial, Graça demonstrou como cada passo foi detalhadamente pensado, estudado e literalmente calculado, considerando os mais diversos tipos de cenários para a empresa. "Tudo na indústria de petróleo precisa ter um horizonte", disse ela, que antes de finalizar a palestra garantiu: "Nós já estamos trabalhando em cima dos planos para 2030".
E quando usa o pronome nós, ela se refere literalmente a todos os 85 mil colaboradores da Petrobras, além da mesma quantidade de terceirizados. Como as áreas da companhia atuam de forma muito interligada, todas as decisões requerem o comprometimento e muita integração entre elas, o que mais uma vez exige um rigor disciplinar alto e sinergia administrativa entre os gestores. "Sempre digo às pessoas que trabalham mais próximas a mim que não posso ter uma régua e o meu colega de projeto outra; as medições têm de ser iguais." Até porque durante o processo de gestão e na visualização de grandes oportunidades é preciso assumir riscos para atingir metas. Nesse momento, ela reforça: "A empolgação é grande, mas tem de ser substituída por disciplina de todos da companhia".
Disciplina que precisa contar também com uma mesma linguagem administrativa entre todos da empresa. Por conta disso, Graça citou a importância da informação relevante ser disseminada na organização, respeitando as necessidades de confiabilidade. Uma gestão eficiente requer um conjunto de dados e de informações consistentes à mão. "Não podemos ter dez dias para ter a informação e dez minutos para tomar a decisão", disse ela, acrescentando que produção, projeção de receita, indicador de endividamento, entre outras referências fundamentais para se definir e reavaliar cenários precisam estar sempre disponíveis. Cuidado que levou a empresa a criar uma gerência executiva de desempenho ligada diretamente à Presidência para evitar perda de tempo e garantir mais agilidade e segurança nas tomadas de decisão.

 
Amor por mudanças
Para Foster, o tempo para buscar essa informação consistente e usá-la de forma disciplinada para entender e saber lidar com os diferentes cenários pelos quais passa qualquer companhia é tão necessário quanto beber água todos os dias. Conhecimento que tem permitido à Petrobras seguir com o seu plano estratégico e redesenhá-lo de forma programada ou sempre que necessário, como aconteceu com a descoberta do pré-sal.
Atitudes que caberiam como exemplos na palestra de Ram Charan, que citou entre alguns pontos fundamentais para os verdadeiros líderes do século 21 "amar" mudanças e ter conhecimento suficiente para saber orientar sua gestão por elas. "Se não gostam disso, não assumam cargos de liderança. Parem de trabalhar e comecem a dar aula", aconselhou ele.
Charan citou marcas como Apple, Samsung e IBM como exemplos de empresas que souberam aproveitar as transformações de cenários, entendê-los e se reposicionarem rapidamente, enquanto outras como Nokia e Kodak se perderam pelo caminho. "Precisamos sincronizar a nossa situação com a necessidade de mudar", disse ele, lembrando também da importância de entender que o mundo está totalmente conectado. "A velocidade é o nome do jogo", destacou.
 
Mas "amar" mudanças e se orientar por elas; ter velocidade para se adaptar; ter consciência que se você não fizer algo, o mundo conectado fará, e saber se reposicionar com essa rapidez não adiantam nada se não houver coragem para tomar atitudes. "Empresas como Nokia e Blackberry sabiam que o iPhone estava vindo aí, então não mudaram ou porque não entenderam as transformações que estavam acontecendo ou porque não tiveram coragem de mudar", disse.
Para o especialista, os líderes do século 21 precisam também saber visualizar cenários, apesar de ressaltar que não podem ser "alucinações" que comprometem a gestão, como muitas vezes acontece. "Precisam ser críveis", disse. Cenários que devem contar com pessoas que saibam lidar com eles para garantir gestões eficientes. "Um líder precisa ter ao lado pessoas que consigam traduzir essas mudanças e serem proativas, porque senão nada do que você pensar será executável", disse.
 
Para enfrentar a dinâmica dos tempos atuais, Charam sugere uma curiosidade obsessiva e uma observação constante pelo que acontece no mundo. "Quem diria há alguns anos que a China daria as cartas da economia mundial? Ou que a Espanha teria os índices de desemprego que tem hoje?". Por conta disso, é fundamental que um gestor saiba praticar o que ele chama modelo de queda, visualizando o estado em que se encontra hoje e saber projetar isso para cima ou para baixo.
 
O último dia do HSM ExpoManagement contou com a participação da presidente da Petrobras, Graça Foster, que pregou planejamento e disciplina como ferramentas para uma gestão de longo prazo. Ela também destacou a necessidade de comprometimento e integração dos times, sem esquecer que é preciso assumir riscos para atingir metas.
 
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Competitividade e complexidade...

Autor: Sérgio Dal Sasso

 As luzes dos caminhos, não retratam homens, nem mulheres. As verdadeiras qualidades dos que avançam ultrapassam os limites que nós mesmos delimitamos como padrões formadores da própria satisfação.

Nunca imaginei que bons contatos fossem determinados por pessoas iguais, e sim pelo enriquecimento da nossa capacidade, para poder satisfazer aos grupos heterogêneos com os quais vamos ter que conviver.
...

Todo imprevisível requer um planejamento maior, que inclua ações permanentes e voltadas ao desenvolvimento e ampliação de imagem, junto às bases receptivas de interesses relacionadas ao segmento e especialidade.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Liçoes de vida

Autor: Sérgio Dal Sasso

Novos espaços são como vozes recebidas em forma de musicas, daquelas que não paramos de querer ouvir e sentir, típico das coisas que escrevemos, mas que fazemos porque de fato sentimos. Típico das poesias que só fazem valor quando vividas, ou mesmo da arte dos apreciadores, do prato certo, com o vinho correto, mas que mesmo quando servidos em qualquer local descoberto, fazem valer pelo lado de quem nos acolhe, de quem nos envolve em meios as magias e encantos.

Se tudo é loucura e talvez seja mesmo, faça da tua vida algo que permita ser possível encontrar reciprocidades para que assim se encontre. Louca loucura talvez? Mas se o tesouro valer, nunca temas pelo medo de enlouquecer, pois insano seria não ser feliz quando da persistência pelo valor da existência.



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domingo, 4 de novembro de 2012

Bolsas Femininas e acessórios em tecido e couro


Para ensinar temos que praticar dentro da realidade e competitividade do mercado. PENSAR, CRIAR E AGIR (Sérgio Dal Sasso)


sábado, 3 de novembro de 2012

Nó de Pano - Fabricando sonhos em bolsas ...

Autores: Sérgio Dal Sasso e Lucila Abdala
 

Tudo vale na produção dos sonhos, e às vezes mais do que a lógica de estar tudo certinho, soma muito a capacidade de sermos observadores, do saber retirar do cotidiano as observações que podem ...
pesar nas nossas construções, somando em detalhes para que estejamos em linha direta com os objetivos de saber agradar.

Às vezes sonhamos com tantas coisas, queremos tantas coisas e ficamos esperando que alguém nos empurre no sentido de ajudar a produzir parte do que queremos e na maioria das vezes ninguém aparece, já que não são obrigados a nos entender.

Para nós que dependemos do que produzimos, vem a certeza de que somente elaborar frases completas e perfeitas, não garantem que os sonhos sejam totalmente realizados, pois elas não fazem, quando muito auxiliam, pois está no exercício da prática a dependência do saber desvendar sentimentos, do estabelecer vírgulas, para que nossas metas sejam completadas por ferramentas que agradem e estimulem para que sejamos provados, admirados e saboreados.

O desejo mais precioso de um trabalho é que possa conquistar a parte fantasia dos outros, e a maior satisfação que podemos obter vem de respostas do tipo: Vocês construiram exatamente o que eu estava procurando!

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CASE: empreendedorismo real

Autor: Sérgio Dal Sasso
Fonte: www.sergiodalsasso.com.br


Case: Empreendedorismo Real
Case: Empreendedorismo Real
 
"Nó de Pano – Bolsas femininas e acessórios exclusivos em tecido e couro"
Entre teses e a realidade de se fazer o mercado... (Por Sérgio Dal Sasso)
É muito comum assistirmos ou lermos muitas coisas sobre negócios e muitas teorias que procuram demonstrar os caminhos a serem direcionados para que possamos ter sucesso em nossas atividades.
 
O fato é que devemos ouvir e aprender com pessoas, que além das suas teorias tenham de fato experiência, vivência e a expertise de poder ser exigido para quando das soluções por decisões em meios cada mais sofisticados e exigentes dos mercados.
 
Ao longo de uma década tenho tido a grata oportunidade de poder ser ouvido e apreciado em todos os cantos e empresas desse País. Em comum, em todas as apresentações, sempre repito a mesma frase, ou seja, temos um inicio e como destinos, objetivos bem definidos para alcançar o fim desejado, e dentro destes vários meios e formas que poderão nos levar ao fracasso ou ao sucesso.
 
Dependemos das inteligências combinadas entre pessoas capacitadas e as tecnologias, que formem e ponderem nossos custos em acordo com o que os mercados podem e apreciam consumir, de forma a construir prazer e satisfação quando da aquisição e uso do serviço ou bem adquirido.
 
Ao longo dos últimos meses venho me empenhando, em complementação com as atividades consultivas, ao desenvolvimento de negócios, e em particular tenho como sabedoria que não podemos criar o óbvio já existente, pois está na inovação o poder de ofertar surpresas que estabeleçam para que os gostos estejam acima dos valores que podem ser comparados a preços do tipo que significam que tudo aparentemente é igual.
 
Após escrever mais de 350 artigos empresariais, muitos do quais provenientes de conceitos da escola da vida profissional e dos ensinamentos de gente que todo dia nos oferta novidades, apresentamos aos amigos e parceiros nosso último desenvolvimento empresarial, que como sempre não é uma obra feita de forma individual, mas fruto de um trabalho coletivo, que diariamente integra os conhecimentos pelos processos mais adequados para formação das decisões, ajustes e ações.
 
Está no ar mais um projeto societário que acredito que pode auxiliar e ofertar novas visões e aprendizados aos nossos colegas e parceiros, integrando o que a tecnologia pode ofertar em conjunto com a forma de produzir qualidade em cada detalhe e as fases dos processos que envolvem a formação dos produtos e serviços.
 
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Lideranças sustentáveis

Fonte: Canal RH
Autor da reportagem: Ana Paula Martins
 
Em entrevista ao CanalRh, Voltolini destaca o papel estratégico dos líderes na disseminação do conceito de sustentabilidade, pois são eles quem têm poder e influência para inserir a questão no cerne das companhias. Também destaca transformações importantes que já podem ser percebidas no mercado brasileiro, como o exemplo da Natura, que condicionou a remuneração variável de seus executivos a resultados sociais e ambientais. “ Atitudes como essa revelam o grau de engajamento da empresa e dá um recado de coerência, mostrando que ali o lucro não é tudo”, diz. Acompanhe a íntegra da entrevista:
CanalRh: O que é uma liderança sustentável?
Ricardo Voltolini: São líderes que possuem valores nos quais acreditam e praticam conceitos de sustentabilidade como ética, respeito ao outro, ao meio ambiente e à diversidade. São pessoas que sabem da importância da interdependência, equilibram aspectos financeiros, sociais e ambientais, enxergam oportunidades, têm coragem para realizar complexas mudanças ambientais e capacidade para criar sinergia entre as pessoas e o meio ambiente.

CanalRh: Qual o papel dessas lideranças para ajudar a companhia a ser sustentável?
Voltolini: O papel é central, uma vez que têm poder e influência para inserir a questão no planejamento estratégico da empresa.

CanalRh: Quais os principais erros cometidos pelas lideranças no tocante à sustentabilidade?
Voltolini: Sem dúvida é tratar a sustentabilidade como um tema de menor importância, pontual, e não inseri-lo na estratégia da empresa. É como se a questão ficasse na epiderme e não na corrente sanguínea da companhia. Muitas vezes, o próprio líder não acredita no conceito que está tentando disseminar.

CanalRh: Elas [as lideranças] não acreditam ou não têm conhecimento necessário para enxergar a importância da questão?
Voltolini: É a ausência de crença aliada à desinformação. O que acontece é que a maior parte desses líderes aprendeu a gerir negócios em um tempo no qual esses valores não eram tão importantes. Assim, eles continuam trabalhando no conceito segundo o qual permanecem focados em gerar resultados em curto prazo para mostrar aos acionistas e, por mais que afirmem serem sustentáveis, não enxergam, de fato, o impacto que essas questões trarão para a organização.

CanalRh: Quais as principais dificuldades que as lideranças enfrentam e enfrentarão em relação à sustentabilidade?
Voltolini: A principal delas é mudar a operação da lógica dos custos do negócio. Ou seja, o líder precisa entender que não pode mais tomar decisões com base apenas no impacto financeiro, o que muda completamente a cultura de fazer negócio. Sustentabilidade pressupõe mudanças de comportamento e de atitudes, mas as pessoas preferem ficar na zona de conforto. Há ainda as dificuldades de adesão dos colaboradores, de fazer com que eles entendam o conceito. Só assim a sustentabilidade sai da esfera do discurso e entra no cotidiano da organização.

CanalRh: Qual é o grande desafio das lideranças sustentáveis?
Voltolini: Rever valores. Se antes o líder só falava, agora ele terá que aprender a escutar mais do que falar. Se antes tomava decisões em seu negócio sem levar em conta os impactos que causarão à comunidade e ao meio ambiente, a tendências é que ele, cada vez mais, precise aprender a mudar essa postura.

CanalRh: A sustentabilidade tem, de fato, saído do papel ou ainda permanece em estágio mais teórico do que prático?
Voltolini: Em boa parte das organizações ela tem saído do papel, sim, ainda que em passos lentos. É preciso levar em conta que algumas empresas possuem negócios que permitem mudanças mais rápidas, diferente de outras (como mineradoras e petroleiras), cujo negócio depende diretamente de recursos naturais. Não adianta achar que essas companhias vão mudar em um, dois anos. Em alguns setores, até pela complexidade da natureza do negócio, essa mudança será mais lenta.

CanalRh: Quais as mudanças mais relevantes para as empresas que já seguiram no caminho da sustentabilidade?
Voltolini: Estão acontecendo transformações muito importantes. Algumas organizações têm condicionado sua remuneração variável a resultados sociais e ambientais. A Natura, por exemplo, que é hoje um modelo de empresa sustentável reconhecido internacionalmente, aderiu a essa prática e, ano passado, como não cumpriu as metas ambientais a que tinha se proposto, nenhum dos seus líderes recebeu bônus, nem mesmo o presidente da companhia. Atitudes como essa revelam o grau de engajamento da empresa e dá um recado de coerência, mostrando que ali o lucro não é tudo.

CanalRh: Por que se fala tanto no viés ambiental da sustentabilidade, e tão pouco sobre o aspecto social do tema?
Voltolini: Esse movimento de pensar a sustentabilidade além das questões ambientais é bastante recente. Essa mudança de consciência ainda vai levar um tempo, o que é natural.

CanalRh: Existe, de fato, empresas e cenários sustentáveis, sem pessoas sustentáveis?
Voltolini: De forma alguma. Quando comecei a trabalhar, há 25 anos, meu primeiro empregador me chamou para conversar e disse que o meu problema era que eu tinha muitos valores. Ele então recomendou que eu os deixasse lá fora porque a empresa tinha suas próprias regras. Hoje sou pago para dizer aos estagiários e trainees que os seus valores são muito importantes para a companhia e que caso eles não sejam bem vistos, recomendar: “Mude! Essa companhia não é para você!”.

CanalRh: Esse jovens, futuros líderes, estão mais abertos à sustentabilidade e têm mais facilidade para pensar e agir segundo esses preceitos?
Voltolini: Acredito que sim. Esses jovens já nasceram em um tempo em que os próprios estudos científicos mostram que a vida no planeta corre perigo e, por conta disso, estão mais atentos a questões ambientais e a valores como transparência. Eles já vêm com um “software” desse novo tempo.

CanalRh: O Brasil é destaque em algum caminho?
Voltolini: No que tange à liderança estamos muito avançados. Em eventos internacionais nos quais nossos líderes participam, normalmente eles causam um impacto enorme na plateia. Esse cenário certamente foi incentivado pelo fato de essa elite ter aprendido a fazer negócios em uma sociedade com uma enorme desigualdade social e com um Estado que foi ausente por muito tempo. Isso contribuiu para a formação de lideranças muito mais sensíveis, já que não é possível ser próspero em um país miserável.

CanalRh: E o País precisa “importar” alguma tendência?
Voltolini: Em alguns aspectos como o desenvolvimento de energias limpas temos muito a aprender com os alemães e os escandinavos.
 
Palestrante Sérgio Dal Sasso
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