Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras
Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Líderes devem apreender a aprender

Nota: A liderança é algo a ser praticada contínuamente, quase como ser sentir obrigado a reaprender todo dia, incluindo as novidades e se antecipando as formas do como agir. A primeira e principal lição para um líder é ter humildade para se sentir e buscar as novidades, agindo como um eterno aluno todo dia. (Sérgio Dal Sasso)
 
 
Autoria: Lucas Toyama 
Fonte: Canal RH 

Para ensinar, os líderes devem aprender a aprender. Timothy Gallwey, ou Tim Gallwey, considerado o “pai do coaching” e um dos palestrantes mais requisitados no mundo quando o assunto é liderança organizacional, sai em defesa dessa postura por acreditar que apenas alguém com a consciência de que pouco sabe pode, de fato, transmitir conhecimento. Como treinador de tênis na década de 70, ele foi um dos pioneiros no uso da psicologia aplicada ao esporte e ao mundo corporativo. Ao traçar paralelos entre atletas e executivos, dado o foco em performance e em resultados em ambos os universos, Gallwey foi descobrindo que se conhecer, entender as próprias dificuldades e potencialidades é um atalho para uma trajetória profissional vitoriosa. Eis o elemento central do The Inner Game (ou O Jogo Interior), método criado por ele para desenvolver habilidades de liderança em executivos, cuja base se apoia em três pontos: ajudar pessoas a aprender a aprender e a pensar por si próprias; ajudar gestores e executivos a aprender a treinar; e ajudar lideranças a aprenderem a criar organizações de aprendizagem.
Durante recente passagem pelo Brasil para divulgar os programas do The Inner Game International School of Coaching, Gallwey falou com exclusividade ao CanalRh. Confira a entrevista.

CanalRh: Quais são as semelhanças entre o mundo dos esportes e o dos negócios?
Tim Gallwey: O foco em performance e resultados é uma das similaridades. Outro ponto importante é que nos negócios e nos esportes existe uma expertise a ser desenvolvida, seja de um atleta ou de um gestor. Hoje, com a forte profissionalização nos esportes, essa área é praticamente um business que envolve uma estrutura complexa de gerenciamento.



CanalRh: Como as performances de atletas e de executivos podem ser comparadas?
Gallwey: Executivos são atletas de gravata, existe muita cobrança, estresse para obter os melhores resultados. Por isso, o preparo para atuar é muito importante. Não importa se você está entrando em uma quadra ou em uma sala de reuniões: a forma de operarmos é a mesma, pois se trata de seres humanos. Dentro de nós existe um jogo que é travado por duas figuras. O Self 1 é o que chamo de nosso lado crítico – aquele que geralmente coloca à nossa frente obstáculos, crenças e medos infundados. O Self 2 é o nosso eu verdadeiro, aquele que pode nos levar a uma vitória ou a um resultado incrível nos negócios. Esse jogo é cotidiano, acontece sempre, e, se entendermos como ele funciona, tudo ocorre de modo mais simples.

CanalRh: O que uma pessoa precisa fazer para aprender a aprender?
Gallwey: Primeiro é entender como ela mesma funciona, ou seja, como esse jogo interior (Self 1 x Self 2) se dá dentro dela. Ela precisa também ter consciência que todos os outros à sua volta já possuem suas próprias respostas – eles são capazes de se desenvolverem por si só bastando para isso alguma ajuda (coaching) de alguém que faça boas perguntas e reflexões.

CanalRh: A elevada disponibilidade de informação existente hoje permite que esse aprendizado seja realizado mais facilmente sozinho?
Gallwey: Sim, mas para que dê certo é preciso que as pessoas saibam como filtrar isso. Muita informação pode atrapalhar a nossa capacidade de escolhas de qualidade. O autoaprendizado pode, sim, se dar a qualquer momento, desde que a pessoa saiba fazer escolhas adequadas.

CanalRh: O que uma pessoa deve fazer para aprender a ensinar?
Gallwey: É fundamental que ela entenda que coaching é uma forma diferente de aprendizado. O coach não tem todas as respostas. Ele deve ter a capacidade de criar um ambiente seguro, sem julgamentos, e que permita muitas reflexões. Ele não precisa dar respostas, mas instigar seus clientes a entenderem quais podem ser suas escolhas. É importante ressaltar que a decisão sempre é da outra pessoa, não do coach.

CanalRh: Qual o papel das lideranças numa organização que preza pelo aprendizado de seus colaboradores?
Gallwey: É assimilar o conceito de aprender a aprender e não somente o de ensinar. Gurus e consultores devem ter sempre as respostas, pois são bem pagos para isso. Líderes devem agir de outra forma, entendo o ambiente de gestão de um modo muito mais amplo e com visão global, ou seja, encarando cada liderado como uma oportunidade de crescimento e aprendizado, não focado somente em resultados, mas em todo o processo.

CanalRh: E quem consegue fazer isso e se tornar um bom líder?
Gallwey: Existem muitas variáveis e isso depende da natureza do negócio. No entanto, eu posso responder que um bom líder apresenta algumas características. Ele não prejulga os outros; cria um ambiente seguro para que a liderança possa ser exercida; coloca-se na posição dos outros e tenta usar um pouco os sapatos dos liderados; tem o hábito de ouvir de modo qualificado e dá feedback efetivo.

CanalRh: É possível fazer tudo isso na prática?
Gallwey: A pressão por resultados a qualquer custo e o estresse gerado por isso são um problema. O desbalanceamento entre vida pessoal e profissional pode ser outro fator preocupante e dificultador para as lideranças.

www.sergiodalsasso.com.br (Palestras e Consultoria)
www.nodepano.com.br (Atividade empresarial)
Curtam nossa nova página da Nó de Pano no face: https://www.facebook.com/No.de.Pano.Bolsas.Acessorios

Palestra empresarial Sérgio Dal Sasso (Salvador/Dez 2012)


PALESTRA SÉRGIO DAL SASSO - SALVADOR

Estaremos palestrando em 11 de dezembro na Bahia, em uma rara oportunidade, por se tratar de um evento aberto ao público e para todas as áreas. Esperamos contar com a sua presença, pois temos a certeza que valerá a pena à todos! Vejam os detalhes abaixo:


domingo, 25 de novembro de 2012

Comunicação profissional e empresarial


A Comunicação... (Texto enviado pelo amigo Eduardo Malkes de Israel)

Vejamos uma estória que narra um fato ocorrido em um Quartel do Exército...

Instrução do Coronel para o Capitão :
"Capitão, amanhã haverá um eclipse do Sol, o que não ac...
ontece todos os dias. Reuna a tropa no pátio às 10.00 horas, que eu darei as devidas explicações sobre o fenômeno. Se chover,
farei a palestra no alojamento..."
"Sim Senhor", disse o Capitão, que por sua vez chamou o Sargento :
"Por ordem do Coronel, haverá um eclipse do Sol amanhã no pátio. Reuna a tropa às 10.00 horas que o Coronel dará as explicações sobre o fenômeno, o que não acontece todos os dias. Se chover, o Coronel fará o fenômeno no alojamento."
"Sim Senhor", disse o Sargento, que chama o Cabo :
"Amanhã o Sol vai fazer eclipse no Coronel às 10.00 horas. Reuna a tropa no pátio, o que não acontece todos os dias, para dar explicações ao Coronel. Se chover, o fenômeno falará ao
Coronel no alojamento.
"Sim Senhor", disse o Cabo, que reuniu a tropa, informando-a :
"Amanhã, todos em uniforme de gala no pátio às 9.00 horas ! O eclipse vai mostrar o Sol ao Coronel, o que não acontece todos os dias ! Se chover fenômeno, o eclipse falará no alojamento."
Entre os Soldados : "Droga !!! Esse eclipse deve ser um General para investigar quem roubou os fenômenos na Cantina. Vai dar um bode danado...!!! "

Texto extraído do livro
"Técnicas de Educação na Escola e na Empresa"
de Luiz Ernani Torres da Costa e Silva

Lembrete

A Comunicação ainda hoje pode ser uma “arma” que desencadeia inúmeras ações e reações : sentimentos, emoções, estados de espirito (rancor, ódio, indiferença, dúvidas, empenho, motivação, ânimo, iniciativa, proatividade, etc...) positivo/construtivo ou negativo/destrutivo.
Nosso foco, quando falamos de Gerenciamento, devemos ressaltar o lado positivo/construtivo como uma “Arte da Persuasão e da Motivação”, sem nos esquecermos dos efeitos e conseqüências quando utilizamos o lado negativo/destrutivo, consciente ou inconscientemente.
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Atitude: qualidade que faz a diferença

Fonte: Canal RH
Autoria: Fabiano Lopes

Tão apreciado na terra da rainha, o “CHA” para o setor de RH tem significado que em nada se relaciona com a famosa bebida inglesa. O anagrama se refere a Conhecimento, Habilidade e Atitude. Três características, que, se bem desenvolvidas, transformam o profissional detentor delas em funcionário dos sonhos de dez a cada dez empresas. Das qualidades do CHA, a atitude é a única que está ligada intrinsecamente à personalidade do profissional e, segundo especialistas, a mais difícil de ser “ensinada” e a de maior complexidade de ser definida.
Um profissional com atitude não espera receber ordens para agir. “Ele traz consigo o sentimento de dono do negócio”, afirma Carina Budin, sócia-gerente da filial de Campinas (SP) da Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos. Quem tem atitude se destaca por se envolver na tomada de decisão da empresa, indo além da sua função. “Esse tipo de perfil é fundamental para o desenvolvimento da companhia, desde que, também, respeite os limites, não passando por cima de superiores e deixando claros os objetivos de suas ações”, afirma.
Disputado pelo mercado, o profissional com atitude também é valorizado pela dedicação à empresa, como comenta Carolina Côrrea, gerente de Mercado da consultoria LAB SSJ. E, para ela, ter atitude no ambiente de trabalho está relacionado à maturidade, o que, por sua vez, não tem obrigatoriamente ligação com idade. “No ambiente corporativo, temos hoje técnicas eficientes de aceleração da maturidade que podem promover uma mudança de comportamento e de atitude”, ressalta. A especialista garante, portanto, que é possível, sim, ensinar alguém a ter atitude. “Cabe ao RH adotar ações para isso”, diz.
As empresas têm optado por monitorar os talentos e verificar os seus eventuais potenciais. A Souza Cruz faz um mapeamento das competências dos mais de 1.100 funcionários e a atitude é considerada como fator positivo em eventuais promoções. “Um profissional com esse perfil consegue identificar vantagens competitivas dentro de sua área e é o que esperamos de todos na empresa”, afirma Renata Faria, gerente corporativa de Recursos Humanos. Para verificar se o colaborador tem ou não atitude, a empresa realiza duas ações. Uma vez por ano é feito um processo de avaliação de competências - os gestores sentam com os subordinados e os avaliam, indicando onde e como melhorar. Outra forma utilizada é por meio dos resultados. “O quanto o funcionário produz está relacionado à sua performance e, assim, com sua atitude”, salienta Renata.
A gerente explica também que a Souza Cruz possui programas específicos para incentivar o desenvolvimento da iniciativa de seus funcionários. Um deles valoriza ações em prol da inovação, atingindo todos os níveis hierárquicos. Quando alguém indica mudança de processo que gera benefícios para a fábrica recebe uma compensação financeira e é dada visibilidade à ação do funcionário. “Fazemos uma celebração em que destacamos a capacidade do profissional e os ganhos da iniciativa”, conta Renata. Essa publicidade da ação cria um efeito em cascata. “É uma forma de inspirar outros funcionários a agir também.”
Na Acrilex, a atitude dos funcionários é avaliada no dia a dia. “A competência pode ser observada na capacidade de realização e nos resultados que o colaborador entrega”, diz Evandro Rogério Rosa, gerente de RH da empresa. Segundo ele, a Acrilex possui um clima organizacional aberto, em que a comunicação flui sem impedimentos, com feedbacks diários e constantes, permitindo o desenvolvimento da atitude de todos. “Eles se sentem seguros para opinar, o que acarreta um aumento de ideias que melhoram o negócio”, afirma.
A prática constante de feedback para estimular o desenvolvimento da atitude dos funcionários também é utilizada na Basf. Para isso, a companhia conta com o programa “Diálogo com o Colaborador”, que formaliza o feedback entre líderes e subordinados. “Além disso, temos um programa de desenvolvimento para ampliar a transparência na organização, para que todos possam conhecer as oportunidades de desenvolvimento disponíveis”, afirma Juliana Justi, Talent Manager da Basf. Na companhia, os colaboradores são estimulados a assumir a responsabilidade pelo sucesso da companhia. “Em um mercado tão competitivo como o atual, precisamos de pessoas que apresentem ideias e as façam acontecer”, afirma.

 
 
www.sergiodalsasso.com.br (Palestras e consultoria)
www.nodepano.com.br (Atividades empresarial)
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Nó de Pano - Bolsas Femininas - Criação e arte

Nó de Pano: conheçam nossa empresa. pois para falar e escrever é preciso fazer....
 
 
Existe uma coisa onde nenhuma empresa pode deixar de fazer e agir.... Criar é uma delas e a outra é demonstrar que o resultado dessa criação é algo que inova renovando o gosto para quem estamos destinando nossos objetivos e projetos. Essa é Nó de Pano, fazendo no Brasil o que os outros procuram copiar lá de fora.....(Sérgio Dal Sasso)

Curta nossas inovações no face: https://www.facebook.com/No.de.Pano.Bolsas.Acessorios
Lojistas e distribuidores (Entrem em contato)
Vendas no varejo (loja virtual)
www.nodepano.com.br
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O repensar nas vendas no Varejo...

Fonte: GS&MD
Autoria: Alexandre Cassiano Horta

Com uma crise que se estende sem tréguas desde 2008 e que não emite sinais de que será resolvida em um horizonte visível, a Europa tem sido palco de manifestações diversas em termos de repensar as relações dos indivíduos com a forma de governo, com o modelo econômico e, até, com a forma de lidar com o consumo.

Como parte da responsabilidade da atual situação é atribuída a um modelo econômico que estimulava excessivamente o consumo, milhões de europeus, os quais têm sofrido um processo de acentuada depauperação, começam a esboçar as raízes de um movimento de reação ao modelo que os levou a presente situação de estagnação econômica, gritantes níveis de desemprego, ao lado de um patamar elevado de endividamento.

Na visão dos porta-vozes desses movimentos, muitas pessoas que se encontram em situação difícil (redução abrupta de renda em uma situação de alto endividamento) foram levados a tal situação por um processo de comunicação maciça sobre os benefícios de um estilo de vida mais dispendioso e encorajados a se endividar como forma de sustentar esse status.

Os principais responsáveis por essa indução dos incautos, seriam as mais renomadas marcas de prestígio, que investiram somas fabulosas em propaganda e mídia para vender um estilo de vida faustoso e, pior, fazer acreditar às pessoas que tais referências eram absolutamente imprescindíveis como passaporte para adquirir a necessária autoestima e assim lograr sucesso profissional, admiração e até afeto.

Adicionalmente, o Varejo é classificado como principal cúmplice de todo esse processo, não só por criar as condições para facilitar o acesso das pessoas aos diversos bens, mas também de reforçar a comunicação desenvolvida pelas marcas, no sentido de levar as pessoas a estabelecerem níveis de consumo acima de suas posses.

Toda a sorte de canais eletrônicos, catálogos e aplicativos para os celulares têm sido apresentados como provas incontestes dessa "má intenção" das redes de Varejo, no sentido que facilitam excessivamente o impulso às compras, reduzindo as barreiras físicas e emocionais entre o interesse sobre um determinado produto e a concretização desse impulso.

Ainda que tais acusações possam parecer um tanto radicais aos nossos ouvidos (ainda mais que não temos passado por situação econômica tão crítica quanto a que tem acometido os países europeus), é importante refletirmos sobre os limites das relações entre os consumidores, as marcas e seus canais de venda.

Como em toda a situação, essa também possui duas faces distintas e até contraditórias. A primeira delas é justamente a que os movimentos de reação ao consumo nos apresentam: simples armas de sedução sobre pessoas despreparadas para exercer o seu livre-arbítrio.

Do outro lado, podemos enxergar que todo o arsenal de instrumentos proporcionados pelo Varejo também permite ao consumidor ampliar enormemente seu grau de consciência quanto ao seu objeto de desejo, realizando comparações entre produtos similares, avaliando as condições de preço e condições de pagamento disponíveis no mercado, verificando os comentários de pessoas que adquiriram esses mesmos produtos, verificando se estão satisfeitos com a experiência, não só do produto em si, como do processo de compra e, principalmente, obtendo informações mais detalhadas sobre as características desses produtos, até como forma de avaliar o quanto ele é adequado à necessidade (ou desejo) específico.

Se o Varejo se posicionar (como temos defendido em diversos artigos) no papel de um prestador de serviço que, centrado em seus clientes, proporciona a eles as melhores alternativas em termos de marcas, produtos e condições de compra, ele deve trabalhar no sentido de educar o consumidor para a realização da compra mais adequada às suas necessidades e aos seus meios, advertindo-o e contextualizando-o.

Ainda que possa parecer sutil essa diferença entre o papel tradicional do Varejo (compra e revenda de produtos), com o de prestar serviços ao consumidor, existe uma intenção distinta e que pode significar um maior grau de fidelidade nas relações, até porque ela passa a ser exercida efetivamente nas duas direções: Fidelidade do Varejo para com o seu Consumidor e, consequentemente, Fidelidade do Consumidor ao Varejo. É a forma de assumir a face da moeda que projeta relações mais estáveis e menos sujeitas às intempéries dos cenários turbulentos, com os quais temos, infelizmente, que nos acostumar.

www.sergiodalsasso.com.br (Palestras e consultoria)
www.nodepano.com.br (Atividade empresarial)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sua organização joga o jogo de verdade?

Fonte: GS&MD
Autoria: Cesar Boulos

Muitas empresas bem sucedidas desenvolveram seus modelos de negócio à luz de uma lógica quase cartesiana. Processos rígidos que, respeitadas as peculiaridades de cada mercado, passavam de forma generalizada e “simplista” quase sempre por:
1) Desenvolver conceitos criativos
2) Desenvolver bons produtos ou serviços
3) Vender vigorosamente
4) Ativar vendas e construção de marcas com propaganda e promoção massificada.

As empresas que mais rapidamente compreenderam esse sistema tiveram as condições de implantar processos para aprimorar sua produtividade. Como resultado fortaleceram suas marcas e construíram sólidas posições de mercado. Por décadas, as principais empresas das diferentes cadeias de valor de bens de consumo se desenvolveram dessa forma. Imperou a lógica da massa crítica e defesa de margens. Das estratégias ocultas. Das relações ganha-perde. E o consumidor sendo tratado como elemento passivo do processo, bombardeado por propagandas e promoções para influenciar suas atitudes e fazer a “roda do mercado girar”.

Um modelo que funcionou, mas que deixa desperdícios, desbalanceamentos e ineficiências brutais por todo o ciclo.

O modelo fica estruturalmente em cheque à luz das demandas que a nossa nova lógica de consumo introduz ao processo. As novas tecnologias e o fenômeno das redes sociais introduziram a “luz da verdade” ao longo de toda a cadeia de valor. E com uma velocidade difícil de prever até pelos mais visionários futurólogos. Com ela preços, margens, ineficiências e até mesmo estratégias de negócio, temas antes guardados a 7 chaves nos níveis mais altos das organizações, passam a ser debatidos por clientes e consumidores com uma transparência e naturalidade que chega a deixar em pânico gestores seniores de grandes companhias. Essa nova realidade, somadas à evolução concorrencial dos mercados estão transformando radicalmente o cenário de consumo. E essa realidade só irá aumentar.

Vivemos a criação de um novo quadro no qual foram dadas apenas “algumas pinceladas”. Pela profundidade e complexidade da transformação ainda é impossível vislumbrar o desenho completo que será formado. Mas as pinceladas dadas já começam a formar contornos e esboços que nos dão alguns indícios dos valores comuns dos novos protagonistas no jogo que será jogado daqui pra frente. Ainda esboços, é verdade. Mas já temos sinais suficientes para tratá-los quase como “traços de personalidade” obrigatórios. Estão presentes em boa parte das iniciativas consideradas vitoriosas no novo cenário. Sugerimos alguns desses novos “traços de personalidade” para sua reflexão:

- Transparência
- Relacionamento
- Agregação real de valor
- Definição clara de papéis

Obviamente, as empresas já bem posicionadas que rapidamente absorverem em suas operações esses novos valores e tiverem a capacidade de se adaptar e transformar, têm plena condição de sair na frente e continuar “distribuindo as cartas do jogo” em seus negócios. Mas para tanto será fundamental a eliminação de ineficiências em toda a cadeia. Será vital a identificação do papel e da real agregação de benefícios de cada participante da cadeia de valor. Ganhos de produtividade passam a ser obrigatórios. Integrar em muitos casos passa a ser mais importante do que negociar. E quem estiver a mais deve sair. Simples assim. Se as organizações não forem capazes de implantar simplificações e racionalizações, alguém o fará por elas. E muito mais rápido do que imaginam.

Por outro lado não vamos simplificar o raciocínio para uma banal busca incessante pelo menor custo. Não é tão simples assim. Felizmente não é! O consumidor tem recursos para investir nos produtos e serviços que realmente ofereçam a ele soluções interessantes. E muito provavelmente terá cada vez mais! Oferecer essas soluções e ganhar dinheiro através delas é a “nova arte” que vai definir quem sai da mesa e quem segue jogando...

Mas sem dúvida nenhuma, a velocidade e a profundidade da transformação abre talvez uma das maiores janelas de oportunidade para a implantação de novas soluções e de novos modelos de negócio que já vivenciamos nas últimas décadas. E nesse novo cenário já formamos 2 grandes convicções: será cada vez mais difícil blefar. E a verdade valerá cada vez mais.

www.sergiodalsasso.com.br (Palestrae e consultoria)
www.nodepano.com.br (Atividade industrial)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Liderança, disciplina e quebra de paradigmas

Fonte: HSM Management (Canal RH)
Autora da matéria: Mirela Tavares
 
Disciplina e mudança estiveram no centro da apresentação da presidente da Petrobras, Graça Foster, assim como do consultor Ram Charan, especialista em gestão de pessoas, que deixaram uma mensagem clara ao público do HSM Management: sem planejamento, disciplina e "amor" por mudanças, a gestão não leva a empresa a nenhum lugar.
Em sua palestra, cujo tema foi "Gestão e Transformação dos Desafios em Oportunidades”, a presidente da Petrobras procurou mostrar como o planejamento – seja estratégico, financeiro, de gestão e tecnológico - precisa contar com um alto rigor disciplinar para efetivamente permitir que a empresa assuma riscos em busca de oportunidades. Necessidade que se torna ainda maior quando se trata de uma organização nos moldes da Petrobras, que trabalha projetos de longo prazo, o que torna qualquer erro de planejamento uma perda significativa de tempo e de dinheiro.
Ao apresentar uma breve evolução da estatal, desde a sua fundação em 1954 até a atual expansão mundial, Graça demonstrou como cada passo foi detalhadamente pensado, estudado e literalmente calculado, considerando os mais diversos tipos de cenários para a empresa. "Tudo na indústria de petróleo precisa ter um horizonte", disse ela, que antes de finalizar a palestra garantiu: "Nós já estamos trabalhando em cima dos planos para 2030".
E quando usa o pronome nós, ela se refere literalmente a todos os 85 mil colaboradores da Petrobras, além da mesma quantidade de terceirizados. Como as áreas da companhia atuam de forma muito interligada, todas as decisões requerem o comprometimento e muita integração entre elas, o que mais uma vez exige um rigor disciplinar alto e sinergia administrativa entre os gestores. "Sempre digo às pessoas que trabalham mais próximas a mim que não posso ter uma régua e o meu colega de projeto outra; as medições têm de ser iguais." Até porque durante o processo de gestão e na visualização de grandes oportunidades é preciso assumir riscos para atingir metas. Nesse momento, ela reforça: "A empolgação é grande, mas tem de ser substituída por disciplina de todos da companhia".
Disciplina que precisa contar também com uma mesma linguagem administrativa entre todos da empresa. Por conta disso, Graça citou a importância da informação relevante ser disseminada na organização, respeitando as necessidades de confiabilidade. Uma gestão eficiente requer um conjunto de dados e de informações consistentes à mão. "Não podemos ter dez dias para ter a informação e dez minutos para tomar a decisão", disse ela, acrescentando que produção, projeção de receita, indicador de endividamento, entre outras referências fundamentais para se definir e reavaliar cenários precisam estar sempre disponíveis. Cuidado que levou a empresa a criar uma gerência executiva de desempenho ligada diretamente à Presidência para evitar perda de tempo e garantir mais agilidade e segurança nas tomadas de decisão.

 
Amor por mudanças
Para Foster, o tempo para buscar essa informação consistente e usá-la de forma disciplinada para entender e saber lidar com os diferentes cenários pelos quais passa qualquer companhia é tão necessário quanto beber água todos os dias. Conhecimento que tem permitido à Petrobras seguir com o seu plano estratégico e redesenhá-lo de forma programada ou sempre que necessário, como aconteceu com a descoberta do pré-sal.
Atitudes que caberiam como exemplos na palestra de Ram Charan, que citou entre alguns pontos fundamentais para os verdadeiros líderes do século 21 "amar" mudanças e ter conhecimento suficiente para saber orientar sua gestão por elas. "Se não gostam disso, não assumam cargos de liderança. Parem de trabalhar e comecem a dar aula", aconselhou ele.
Charan citou marcas como Apple, Samsung e IBM como exemplos de empresas que souberam aproveitar as transformações de cenários, entendê-los e se reposicionarem rapidamente, enquanto outras como Nokia e Kodak se perderam pelo caminho. "Precisamos sincronizar a nossa situação com a necessidade de mudar", disse ele, lembrando também da importância de entender que o mundo está totalmente conectado. "A velocidade é o nome do jogo", destacou.
 
Mas "amar" mudanças e se orientar por elas; ter velocidade para se adaptar; ter consciência que se você não fizer algo, o mundo conectado fará, e saber se reposicionar com essa rapidez não adiantam nada se não houver coragem para tomar atitudes. "Empresas como Nokia e Blackberry sabiam que o iPhone estava vindo aí, então não mudaram ou porque não entenderam as transformações que estavam acontecendo ou porque não tiveram coragem de mudar", disse.
Para o especialista, os líderes do século 21 precisam também saber visualizar cenários, apesar de ressaltar que não podem ser "alucinações" que comprometem a gestão, como muitas vezes acontece. "Precisam ser críveis", disse. Cenários que devem contar com pessoas que saibam lidar com eles para garantir gestões eficientes. "Um líder precisa ter ao lado pessoas que consigam traduzir essas mudanças e serem proativas, porque senão nada do que você pensar será executável", disse.
 
Para enfrentar a dinâmica dos tempos atuais, Charam sugere uma curiosidade obsessiva e uma observação constante pelo que acontece no mundo. "Quem diria há alguns anos que a China daria as cartas da economia mundial? Ou que a Espanha teria os índices de desemprego que tem hoje?". Por conta disso, é fundamental que um gestor saiba praticar o que ele chama modelo de queda, visualizando o estado em que se encontra hoje e saber projetar isso para cima ou para baixo.
 
O último dia do HSM ExpoManagement contou com a participação da presidente da Petrobras, Graça Foster, que pregou planejamento e disciplina como ferramentas para uma gestão de longo prazo. Ela também destacou a necessidade de comprometimento e integração dos times, sem esquecer que é preciso assumir riscos para atingir metas.
 
www.sergiodalsasso.com.br (Palestras e consultoria)
www.nodepano.com.br ( Atividade industrial)
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Competitividade e complexidade...

Autor: Sérgio Dal Sasso

 As luzes dos caminhos, não retratam homens, nem mulheres. As verdadeiras qualidades dos que avançam ultrapassam os limites que nós mesmos delimitamos como padrões formadores da própria satisfação.

Nunca imaginei que bons contatos fossem determinados por pessoas iguais, e sim pelo enriquecimento da nossa capacidade, para poder satisfazer aos grupos heterogêneos com os quais vamos ter que conviver.
...

Todo imprevisível requer um planejamento maior, que inclua ações permanentes e voltadas ao desenvolvimento e ampliação de imagem, junto às bases receptivas de interesses relacionadas ao segmento e especialidade.

www.sergiodalsasso.com.br (Palestras e consultoria)
www.nodepano.com.br (Ind.bolsas e acessórios femininos)
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Liçoes de vida

Autor: Sérgio Dal Sasso

Novos espaços são como vozes recebidas em forma de musicas, daquelas que não paramos de querer ouvir e sentir, típico das coisas que escrevemos, mas que fazemos porque de fato sentimos. Típico das poesias que só fazem valor quando vividas, ou mesmo da arte dos apreciadores, do prato certo, com o vinho correto, mas que mesmo quando servidos em qualquer local descoberto, fazem valer pelo lado de quem nos acolhe, de quem nos envolve em meios as magias e encantos.

Se tudo é loucura e talvez seja mesmo, faça da tua vida algo que permita ser possível encontrar reciprocidades para que assim se encontre. Louca loucura talvez? Mas se o tesouro valer, nunca temas pelo medo de enlouquecer, pois insano seria não ser feliz quando da persistência pelo valor da existência.



www.sergiodalsasso.com.br (Consultoria e palestras)
www.nodepano.com.br (Bolsas e acessórios femininos em tecido e couro)

domingo, 4 de novembro de 2012

Bolsas Femininas e acessórios em tecido e couro


Para ensinar temos que praticar dentro da realidade e competitividade do mercado. PENSAR, CRIAR E AGIR (Sérgio Dal Sasso)


sábado, 3 de novembro de 2012

Nó de Pano - Fabricando sonhos em bolsas ...

Autores: Sérgio Dal Sasso e Lucila Abdala
 

Tudo vale na produção dos sonhos, e às vezes mais do que a lógica de estar tudo certinho, soma muito a capacidade de sermos observadores, do saber retirar do cotidiano as observações que podem ...
pesar nas nossas construções, somando em detalhes para que estejamos em linha direta com os objetivos de saber agradar.

Às vezes sonhamos com tantas coisas, queremos tantas coisas e ficamos esperando que alguém nos empurre no sentido de ajudar a produzir parte do que queremos e na maioria das vezes ninguém aparece, já que não são obrigados a nos entender.

Para nós que dependemos do que produzimos, vem a certeza de que somente elaborar frases completas e perfeitas, não garantem que os sonhos sejam totalmente realizados, pois elas não fazem, quando muito auxiliam, pois está no exercício da prática a dependência do saber desvendar sentimentos, do estabelecer vírgulas, para que nossas metas sejam completadas por ferramentas que agradem e estimulem para que sejamos provados, admirados e saboreados.

O desejo mais precioso de um trabalho é que possa conquistar a parte fantasia dos outros, e a maior satisfação que podemos obter vem de respostas do tipo: Vocês construiram exatamente o que eu estava procurando!

www.nodepano.com.br
Curtam nossa página no face: https://www.facebook.com/No.de.Pano.Bolsas.Acessorios