Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras
Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

quarta-feira, 18 de julho de 2012

No EUA, 70% dos mais importantes executivos não usam rede social

Fonte: Folha de São Paulo



Somente 30% dos 500 presidentes-executivos das empresas mais valiosas dos EUA --listados pela "Fortune"-- utilizam LinkedIn, Twitter, Facebook ou Google+.

Os dados são de uma recente pesquisa feita pelo site "CEO.com".

Foi descoberto que 19 (3,8%) dos 500 principais executivos americanos usam o Twitter --enquanto 34,3% da população dos EUA possuem conta no site.

No Facebook, encontram-se somente 38 (7,6%) dos presidentes das corporações em questão, número bem abaixo dos 50,5% dos habitantes americanos que já criaram um perfil na rede.

Site "corporativo", o LinkedIn é o mais utilizado pelos executivos: 129 (25,9%) dos pesquisados aparecem na rede.

Quatro (0,8%) dos presidentes têm conta no Google+ --um deles é Larry Page e nenhum está no Pinterest.

Por outro lado, um relativamente alto número de executivos está na Wikipédia. São 183 dos pesquisados donos de um artigo no site.

Para realizar a investigação, funcionários do site fizeram varreduras pelas redes. Não foram computados perfis de Facebook ou Google+ com menos de cinco contatos ou "páginas" mantidas por algum assessor.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pontos comerciais em Shopping Centers

Fonte: Bg$H Real Estate

Autor: Marcos Hirae 


Faltarão lojistas para tantos shoppings

Nunca antes neste país (não resisti...) vimos o anúncio do lançamento de tantos shoppings centers num período tão curto de tempo. Em breve ultrapassaremos os 500 centros de compras. Somente neste ano serão 42 e nos próximos 3 anos aproximadamente mais 100. São shoppings para todos os gostos e públicos, do popular ao luxo, localizados nas pequenas e nas grandes capitais, mas também surgem projetos em cidades menores algumas com apenas 75 mil habitantes. Além disso, algumas delas estão recebendo mais de um projeto simultâneo, o que obviamente acaba lançando dúvidas imensas sobre a viabilidade mercadológica caso estes projetos prossigam. Outro movimento observado é o das cidades que começam a receber seus segundos ou terceiros shoppings, acirrando a disputa com os antigos.

O fato é que, neste cenário, para que todos estes novos shoppings sejam plenamente ocupados, prevê-se a necessidade da abertura de 500 lojistas âncoras e de 15 mil novos lojistas satélites. No universo das lojas âncoras, esta demanda será atendida, pois além das redes tradicionais, surgem novos players nacionais e internacionais que prometem suprir esta carência. A preocupação aumenta quando falamos das lojas satélites. Obviamente os lojistas não estão preparados para isto. Mesmo com todos os projetos de expansões em curso das redes de varejo e franquias (um número recorde, diga-se de passagem), a equação não fecha. No caso das lojas próprias, os empresários enfrentam dificuldades por conta do alto custo do capital para financiar os investimentos em novas lojas. Além disso, sofrem com dificuldade na gestão em filiais distantes. No caso das franquias, existe a dificuldade em arregimentar uma quantidade grande de candidatos a franquias na profusão que o mercado necessita, considerando que um dos princípios básicos do sistema é a lógica do franqueado ser local e conhecedor da comunidade onde a loja está inserida.

Somado a isto, é preciso entender a conjuntura de mercado. As vendas do varejo tiveram um ano de 2011 morno e 2012 projetam vendas sem muita euforia. Mesmo assim, 90% das principais redes de lojas projetam planos de expansões ambiciosos para os próximos 5 anos. Na sua maioria prevêem o aumento das vendas decorrentes do aumento de renda e consequentemente do poder de consumo das famílias brasileiras. Em contrapartida, o resultado das lojas abertas nos shoppings inaugurados recentemente não foi exatamente um sucesso de vendas. Das últimas 30 inaugurações, por exemplo, 28 ainda não “pegaram”. As vendas demoram a acontecer e os lojistas acabam sofrendo com os baixos resultados. Para estas redes, cautela é a regra que prevalece, sem euforia ou pressa em marcar presença em novos empreendimentos.

Curiosamente, dos cerca de 400 shoppings existentes, perto de 100 vivem o paradoxo de terem um número muito baixo de vacância e fila de espera de lojistas aguardando por uma loja. Nestes, os valores de luvas e aluguel estão no seu pico, com aumentos nos preços dos aluguéis e de luvas de até 50% nos últimos 2 anos. Se de um lado sobram lojas para locar, de outro faltam lojas.

Isto acontece porque cada vez mais lojistas e franqueados preferem seguir a lógica de “apostar no certo pelo incerto”. Mesmo com investimento e custo de ocupação maior, preferem não correr o risco de apostar num shopping que pode “patinar” nos primeiros anos. No caso das franquias esta preocupação se torna ainda maior, pois se coloca em risco o capital de terceiros que na maioria das vezes não tem fôlego financeiro para suportar os primeiros anos de vendas baixas.

Finalizando, cabem muitas reflexões aos empreendedores de shoppings. Isso equivale em análises mais criteriosas na aquisição de terrenos e nos lançamentos destes empreendimentos. Se o histórico recente das últimas inaugurações não apetecem os lojistas, o excesso de oferta de lojas e a pequena quantidade de franqueados capitalizados são alguns exemplos que mostram que mais do que nunca há a necessidade da indústria de shopping se aproximar mais dos lojistas e apoiá-los num regime de maior parceria. Ganham os dois lados.

domingo, 8 de julho de 2012

Lições para o empreendedorismo (Sérgio Dal Sasso)

Uma breve, mas consistente visão sobre as atividades que fazem o empreendedorismo (Sérgio Dal Sasso)




Sérgio Dal Sasso - Administração, empreeendedorismo, negócios, vendas e carreiras.

Atividades Consultivas: www.sergiodalsasso.com.br

Atividade Empresarial: www.nodepano.com.br

Lojas antecipam liquidação de inverno

Fonte: Jornal o estado de São Paulo

O fraco desempenho das vendas à vista na segunda quinzena de junho provocou uma antecipação quase generalizada das liquidações de inverno. A estação começou no dia 20 do mês passado e, dez dias depois, as lojas de artigos de vestuário oferecem descontos de até 50%.

"Foi uma surpresa. Com o clima mais quente, consumidores pararam de comprar itens de vestuário na segunda quinzena de junho", observa o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri.

Essa desaceleração no movimento se traduziu em números. Na primeira quinzena, o volume de vendas à vista, geralmente a forma de pagamento mais usada para compras de vestuário, crescia 5,2% na comparação anual. Mas, na segunda quinzena, essa modalidade despencou e o mês fechou com alta de apenas 0,3% ante igual período de 2011.

Tanto é que as liquidações de inverno que, nos últimos anos, começavam na segunda quinzena de julho, foram antecipadas para a virada do semestre. Os lojistas, porém, não admitem o enfraquecimento nos negócios.
"Todos os anos começamos a liquidação nesta época", diz Ana Pasternak, estilista da loja de roupas femininas VM/Virgem Maria. Ela explica que, hoje, as coleções têm vida mais curta e que as grandes redes comandam o movimento de renovação da linha a cada 20 dias. E as concorrentes têm de acompanhar essa tendência. Mas ela pondera que o fator crise também contribuiu para as liquidações. "Não fizemos grandes estoques. Estamos com planejamento ajustado", ressalva.

Fabiano Simões, gerente comercial da Equus, rede de artigos de vestuário com 72 lojas espalhadas pelo País, diz que a sua empresa registra crescimento de vendas. "Mas o mercado está mais difícil. Quem consegue empatar, está bom."

A empresa começou a liquidação logo após o Dia dos Namorados, com descontos de até 30%. Na virada deste mês, subiu o desconto para 50% e deve chegar a 70% em agosto.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Associação de Lojistas de Shopping, Luís Augusto Ildefonso da Silva, o inverno é uma estação curta e de grande risco para o lojista, porque os produtos são de maior valor. Mas ele diz que essa antecipação não está relacionada com a conjuntura de vendas mais fracas. Em maio e no começo de junho, o frio foi intenso.

Já com as vendas a prazo, o movimento foi em sentido oposto. O mês fechou com alta de 5,4% em relação a junho de 2011, após ter encerrado a primeira quinzena com elevação de 3,8%, diz a ACSP. A venda da linha branca ajudou.

Cresce o interesse dos brasileiros por pós-graduação no Mercosul

Fonte: Canal RH
Autor: Fabiano Lopes
Sylvya D’Oliveira é formada em relações exteriores e trabalha com sustentabilidade. Movida pelo interesse em se especializar no assunto, aliado à vontade de morar fora do Brasil, iniciou em 2010 um curso de mestrado em Gestão Ambiental Metropolitana na Universidade de Buenos Aires, na Argentina. A escolha do país foi motivada pela proximidade com o Brasil, enquanto a qualidade de ensino determinou a escolha da faculdade, “que já esteve entre as melhores da América Latina”, ressalta.
A escolha de Sylvya por fazer pós-graduação em outro país da América Latina pode causar estranheza em um primeiro momento (ainda mais se considerarmos as turbulências políticas - e econômicas – que muitos destes países têm enfrentado ultimamente), mas representa uma tendência, que embora ainda seja tímida, começa a crescer. A relevância de se ter no currículo um curso no exterior, aliada aos altos valores cobrados por instituições europeias e americanas, tem contribuído para aumentar o interesse de brasileiros por pós-graduações em países latinoamericanos.
Não existem dados oficiais sobre esse movimento. A descentralização das informações dificulta o levantamento. Uma das formas de se descobrir quantos são esses estudantes é por meio de consulta às universidades brasileiras – visto que são elas as responsáveis por validar esses diplomas estrangeiros no Brasil. Outra forma é consultar as agências especializadas em levar estudantes para fora do País. Em ambos os casos, o que se observa é que a preferência se mantém por Estados Unidos e Europa, mas se observa interesse crescente por cursos no Mercosul.
Só este ano, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) recebeu três pedidos de revalidação do curso de doutorado em Educação para Ciência, do Paraguai, de um total de 21 pedidos de reconhecimento de diplomas de pós-graduação no exterior. “Apesar de tímido, temos percebido nos últimos anos um aumento na procura por estudantes brasileiros que buscam validar diploma de pós-graduação obtido em países do Mercosul. Este ano já recebemos cinco pedidos de reconhecimento, sendo três para o curso de Educação. Em 2010 e 2011 não houve nenhuma solicitação do tipo”, informa a secretária-geral da Unesp, Maria Dalva Silva Pagotto.
Nome da instituição ainda pesa
Esse aumento verificado pela universidade também é percebido pela agência Postgrados Paraguay, especializada em levar brasileiros para estudar no Paraguai. “Considerando apenas os números de nossa agência, em 2008 levamos 55 alunos. Agora, somente no começo deste ano, foram 200 brasileiros”, comenta a gerente Zulma Rosner Kolbe. Para ela, disponibilidade de vagas, preço e proximidade ao Brasil são fatores que atraem estudantes brasileiros. “Além disso, o custo de vida em comparação ao brasileiro é muito mais baixo”, acrescenta.
Em relação à qualidade do ensino, Zulma não vê diferenças em comparação aos cursos realizados no Brasil. “Também não ouço estudantes reclamando de preconceito de empregadores”, afirma. O especialista em Tecnologia da Informação Carlos Motta concorda. Formado em Gestão de Sistemas de Informação, ele fez MBA pelo Instituto Europeu de Ensino de Santiago (IEDE), do Chile, e trabalha atualmente em uma multinacional japonesa no Brasil. “O curso não foi mais barato do que no Brasil e acredito que a formação do IEDE não é melhor ou pior do que a dada nas melhores instituições brasileiras, mas a troca de experiências com pessoas globalizadas e pensadores de vanguarda foi bastante enriquecedora e me tornou um profissional mais atrativo ao mercado” ressalta Motta.
Para o sócio-diretor da consultoria Ateliê-RH, Roberto Affonso Santos, o valor dado pelas empresas aos diplomas tem a ver com o nome da faculdade e nem tanto com o país em que ela está situada. “O peso que uma pós-graduação tem no currículo e em processos seletivos tem muito a ver com a fama da instituição. Obviamente Harvard e Oxford, por exemplo, são muito bem vistas pelo mercado”, diz. Andreza Santana, diretora de Marketing do Monster Brasil (empresa especializada em seleção), concorda. Para ela, as instituições pelas quais o profissional passa são um endosso de sua capacidade profissional. “Pós-graduação e MBA no exterior, seja na Europa, EUA ou nos países do Mercosul, são bem vistos quando feitos em universidades de reconhecimento internacional”, acrescenta.