Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Insper promove debate para educadores

O Insper realiza no dia 5 de outubro o 1º Fórum de Educadores, direcionado a profissionais da área do ensino médio. O evento tem como objetivo promover o debate de temas relacionados à educação, visando o aprimoramento contínuo da área, com foco nos assuntos que transitam entre os universos do ensino médio e superior.



Entre os temas abordados está a questão da moral e da formação ética dos alunos durante o período escolar e qual o papel do educador neste processo. A discussão será baseada em pesquisa realizada periodicamente pelo Insper com os alunos recém-chegados do ensino médio que são expostos a um dilema ético onde precisam decidir entre colar ou não colar e metade admite que colaria. Em seguida, o fórum propõe uma reflexão sobre a relação entre essa formação da ética dos estudantes e a política, por meio da análise do cenário brasileiro.

As vagas são limitadas e os interessados podem se inscrever no site: www.insper.edu.br/forumdeeducadores.



1º Fórum de Educadores Insper – Ibmec São Paulo

Data: 5 de outubro de 2010

Horário: das 9hs às 17h

Local: Insper – Rua Uberabinha, s/nº - Vila Olimpia

Inscrições: www.insper.edu.br/forumdeeducadores



Programação

09:00-10:30 - Eduardo Andrade - A importância do valor adicionado na educação
10:45-12:30 - Carolina da Costa - Gestão do processo de aprendizagem: da sala de aula à instituição
14:00-15:00 - Ana Helena Campos e Maria Cecilia Reis - Colar ou não colar: qual a interferência dos educadores neste dilema dos alunos
15:00-16:00 - Carlos Melo - Debate: A relação entre a política brasileira e a formação ética dos estudantes

sábado, 25 de setembro de 2010

O YETI

Autor: Luciano Pires
Fonte: www.lucianopires.com.br


Este artigo foi originalmente publicado em 2004. Após oito anos de governo Lula e diante do que anda acontecendo nesta véspera de eleição – especialmente com as ameaças à liberdade de imprensa - achei pertinente reproduzi-lo. Comparar o PT de 2010 com aquele de 2001 pode nos ensinar muito sobre a natureza humana.

Na minha viagem para o Everest, levei a esperança de encontrar o Yeti, o abominável homem das neves. Não vi o bicho, mas quando voltei li uma entrevista de Reinhold Messner, talvez o maior alpinista vivo, na revista Outside. Ele afirmava ter encontrado o Yeti mais de uma vez, e que o bicho era uma espécie de urso...

- Urso? Pô, mas que coisa mais sem graça!!

Toda aquela aura maravilhosa da lenda destruída em segundos! Um urso? Peludo, babão e fedido como qualquer outro?

- Que decepção!

No final da entrevista, questionado sobre estar matando a lenda, Messner disse:

- São necessárias três coisas para fazer um Yeti: um animal real, uma lenda e um ambiente selvagem. Se você tirar fora o ambiente selvagem do mundo, o Yeti desaparece. Se você colocar o Yeti num zoológico americano, ele será apenas um animal. Todas as nossas lendas reais nasceram num ambiente selvagem, mas ambientes selvagens não existem mais. Dessa forma, essas lendas maravilhosas vão desaparecer porque deixamos o ambiente selvagem morrer.

Pois diante da algazarra dos últimos dias, com os escândalos de corrupção, não pude deixar de fazer um paralelo com o PT.

Como o Yeti, o PT tinha a aura fantástica do bicho diferente, único, capaz de provocar nossa imaginação. Habitava o território selvagem da oposição.
Tinha gente que acreditava piamente nele. E gente que duvidava. E gente desconfiada. Aqui e ali apareciam indícios de que o bicho existia. Era o PT dos sonhos de milhões de brasileiros. A lenda da Utopia.
Mas um dia...
O território selvagem acabou. O PT ganhou o poder. Como o Yeti transportado para o zoológico, perdeu o encanto, revelando-se apenas como mais um animal. Peludo, babão e fedido como os outros animais.
Aquele PT idealizado, da lenda, infelizmente só existe no ambiente selvagem da oposição. Fora dos holofotes. Misterioso... Pouco exposto... Desconhecido...
No choque da fantasia com a realidade, como sempre, ganhou a realidade.
O PT no poder será, cada vez mais, apenas um bicho. Um urso. Como poderia ser um galo, um veado, um camelo, um cachorro, uma cobra... só pra ficar no Jogo do Bicho.
E isso é ruim? Não necessariamente. O urso é forte, bonito, poderoso, tem um monte de qualidades.

Mas pra quem esperava um Yeti, é uma grande decepção...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Política Nacional - Histórico e Opinião

Autor: Prof Pedro Frosi Rosa. Professor Associado Universidade Federal de Uberlândia

"Acordei hoje com um pensamento fixo: "Preciso escolher meu candidato à Presidência da República."
Mas, votar em quem??? O primeiro pensamento foi: NÃO VOTAREI NA DILMA!!!

Mas por quê? Seria por causa do Lula?

Quando lembro-me do Lula, tenho uma certa aversão, mas aí vem o pensamento: "Como posso ter aversão a um presidente que na última pesquisa teve 81,7% de aprovação pelo povo brasileiro? (Fonte: "Jornal A Folha de São Paulo"). Comecei a imaginar que o problema está em mim e não no Presidente Lula".

Pensei até que esta aversão poderia ser pela lembrança de minha adolescência quando via as reportagens de um Lula, um pouco "descabelado" sobre um caminhão ou palanque, com uma grande barba negra, gritando... E como comecei a pensar no passado, resolvi analisar parte da história, onde grandes países que também passavam por grandes desigualdades, fomes e crises, elegeram um presidente de partidos populares, vindo normalmente do povo sofrido.

Iniciei analisando a grande potência do início do século XX, a Rússia. Em fevereiro de 1917, na Revolução Russa, houve a queda da autocracia do Czar Nicolau, o último Czar a governar, e procuraram estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal. Já em novembro de 1917, houve a Revolução de Outubro, na qual o Partido Bolchevique, liderado por Bu Abuláh, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.

Os Bolcheviques eram considerados a maioria, que pretendiam a implantação definitiva do socialismo na Rússia através de reformas radicais com o apoio do proletariado. Este grupo era formado por uma facção do Partido Operário Social-Democrata Russo liderada por Vladimir Lenin.

As primeiras medidas tomadas pelo novo governo foram a reforma agrária(com a distribuição de terras aos camponeses), a nacionalização dos bancos e fábricas, (sendo que a direção destas últimas foi entregue aos operários) e a saída da guerra. Ao retirar-se do conflito, a Rússia assinou com a Alemanha a Paz de Brest-Litovsk, entregando aos alemães algumas regiões russas. Nesta tomada do poder, Lenin tinha uma popularidade positiva de 89% e assim ele fundou e implantou o Comunismo na Rússia e exportou para outras nações posteriormente, como Cuba, China e Coréia do Norte (fonte: Os Bolcheviques - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Continuando na história chegamos a década de 30.

Olhando para outro país que passava por crises, principalmente por ter perdido uma guerra (1ª guerra mundial), a Alemanha vê um homem, vindo do povo e com apoio de um partido popular, um grande líder. É pouco provável que algum dirigente político do século 20 tenha igualado o grau de popularidade alcançado por Adolf Hitler (1889-1945) na Alemanha, nos dez anos que se seguiram a sua chegada ao poder, em 30 de janeiro de 1933. O apoio da população ao Partido Nazista era tímido se comparado à veneração dos alemães por seu líder máximo, que tinha 92% de popularidade enquanto governava a Alemanha (fonte: "Livro Hitler, 1889-1936, e Hitler, 1936-1945, Ian Kershaw, W.W. Norton, 1998 e 2000"). O culto ao mito exerceu um papel determinante no funcionamento do Terceiro Reich e na aterradora dinâmica do nazismo. Adorado pelo povo, adulado por seus subordinados e temido no resto da Europa, Hitler entrou para a História como a encarnação da barbárie, o artífice do Holocausto, o símbolo de um dos regimes mais horrendos já conhecidos da humanidade.

Na mesma época, outra nação passava por: Insatisfação com os resultados do final da 1ª guerra mundial, crescente insatisfação popular por alto índice de inflação, empobrecimento do povo, desemprego e fome. Então surge do meio do povo um líder, vindo da guerra e com um partido com objetivo de ter um governo forte e autoritário. Benito Mussolini, junto com seu partido o Fascismo. No poder, Mussolini alcançou da popularidade de 77% na Itália (fonte: Benito Mussolini - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Bem, sou apaixonado por História, pois aprendi que quem não conhece História não é capaz de construir um grande futuro, e nós, temos que sempre analisar todos os pontos possíveis quando nos propusermos a tomar uma decisão importante como votar para presidente da república.

Cheguei à conclusão de que minha aversão ao Lula tem fundamento,baseado no modo autoritário de governar. Em uma entrevista, quando ele é punido pelo STE por fazer campanha antes do tempo para sua candidata, afirma que não concorda em obedecer a juízes. Mostrando em sua fala que é contra a democracia.

E analisando nossos candidatos, não creio que temos muitas escolhas, infelizmente, mas creio que posso contribuir para que o Brasil não seja, no futuro próximo, mais um país governado por alguém eleito pelo povo humilde, que coloca suas esperanças nas mãos de alguém que promete muito, sem condições de cumprir nem 10%. E minha preocupação aumenta, quando vejo que a segurança do povo, a maior instância do poder judiciário, pode ter sua credibilidade contestada.

Estou falando o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, que é composto por juízes elevados ao posto de ministros. Esses ministros são indicados pelo Presidente da República e se forem aprovados pelo Congresso, assumem uma cadeira no lugar de quem se aposenta ou morre. Dos 11, temos uma indicação ainda do Sarney, uma do Fernando Collor de Melo e duas do Fernando Henrique Cardoso e SETE do Presidente Lula.

O Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do Poder Judiciário do Brasil e acumula competências típicas de Suprema Corte e Tribunal Constitucional. Sua função institucional principal é de servir como guardião da Constituição Federal.

Mais quatro anos no poder, sendo o guia de uma mulher que parece uma marionete, podemos ter um STF totalmente indicado por eles e os nossos olhos e voz, nos jornais não comprometidos com o governo, poderão ser fechados e calados, como está atualmente o jornal O Estado de São Paulo e Diário do Grande ABC que, por ordem do STF, não podem falar de nenhum aliado do governo.

Lula olha para Dilma nos palanques e aponta o dedo dizendo: CONTINUIDADE! CONTINUIDADE! (Fonte: Jornal de Pé de Figueira de11/08/2010 com a matéria: A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff afirmou, em seu primeiro comício em Minas Gerais ao lado do presidente Lula, que vai fazer de seu governo uma continuação da atual gestão).

Continuidade da política da fome, onde ele pegou a idéia do governo anterior, a chamada Bolsa Escola, que concedia às famílias uma ajuda por enviar o filho a escola, tirando a criança do analfabetismo e suprindo assim a necessidade do seu trabalho infantil, e a transformou na Bolsa Família, que dá o dinheiro, independente da criança frequentar a escola. Assim, o pai recebe e ainda obriga o filho a trabalhar, não educando as crianças e aceitando as migalhas lançadas pelo governo.

Continuidade da ânsia pelo poder, mesmo fazendo alianças com grandes inimigos como Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo, como relatou o Jornal Nacional 09/08/2010.

Um país sem Educação, não pode ter senso crítico e ter condições de analisar o que é melhor para todos. Sem educação, você não conseguiria ler esta matéria, seu mundo seria reduzido. Sem educação, você viveria com uma mísera bolsa família e pediria para todos seus amigos e familiares votarem em quem lhe proporciona essa esmola.

Em quem vou votar ???
Meu voto é secreto e não divulgarei, mas posso afirmar, NÃO VOTAREI NA DILMA!!!

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Reflexão sobre "Esquema Ponzi"

"Luís Inácio vai ser reconhecido pelas futuras gerações como o homem que elevou o "esquema Ponzi"(ref) à proporções épicas. Esta é a razão pela qual ele sequer se esforçou para aprovar emenda constitucional permitindo sua reeleição. Ao invés, escolheu uma personalidade desconhecida, mas dotada de histórico viés autoritário para sucedê-lo.

Antes de mais nada, entendamos como operou o governo Lula.

Ele herdou do governo anterior uma situação econômica estabilizada. Por força de um doloroso período de ajustes (que implicou numa prolongada recessão) o Brasil dispunha, pela primeira vez em muito tempo, de consideráveis reservas internacionais. Além disso, como decorrência do processo de privatização realizado no governo anterior o capital internacional encontrava um terreno fértil para o investimento na oferta de bens de consumo não duráveis e serviços. Mais ainda, a "máquina estatal" encontrava-se enxuta e desaparelhada.

Percebendo o potencial facultado pela disponibilidade de caixa, Luís Inácio implementou um "esquema": passou a distribuir dinheiro para famílias sem rendimentos. Esta é a primeira fase do "esquema Ponzi", quando o golpista mostra-se próspero. Evidentemente, com a disponibilidade de dinheiro tais famílias tornaram-se, da noite para o dia, consumidoras de bens e serviços antes inacessíveis. Isso alavancou, numa primeira etapa, o comércio varejista e parte significativa do comércio de serviços orientados para público de baixa renda. Como tais negócios mostraram-se rentáveis, começaram a atrair o interesse das empresas financeiras que criaram linhas de crédito específicas. Estava começando a ser montada a pirâmide: crédito de curto prazo chamando crédito de curto prazo e ninguém preocupado com a liquidez (e, portanto adimplência) no longo prazo.

Como é um indivíduo de sorte, em 2007 e 2008 Luís Inácio foi beneficiado sucessivamente pelo estouro da bolha imobiliária e pelo estouro da bolha financeira. Profundamente mergulhados em recessão, investidores dos EUA e da UE passaram a "liberar geral" para qualquer um que se oferecesse a pagar juros relevantes (no caso do Japão, por exemplo, os juros cobrados atualmente são negativos...). Assim, engendrou factoides ("pré-sal" por exemplo) e prometeu projetos "garantidos pelo governo" ("la garantia soy yo" lembram-se...) com alta demanda de capitais ("trem bala", Belo Monte, olimpíadas e copa de futebol). Pagando 6% ao ano, livres de encargos, o Brasil se tornou duplamente interessante ao capital especulativo: além dos juros altos, quanto mais dólares/euros/yenes entram, mais a moeda brasileira se valoriza e, ao fim do período, além de auferirem os rendimentos dos juros os investidores ainda percebem o ganho cambial.

O Brasil passou então para a "fase de cruzeiro" do golpe Ponzi: estamos remunerando capital emprestado com capital ingressante. Estamos pagando empréstimos com empréstimos. E estão todos "enlouquecidos". O povão porque está se endividando em cartão de crédito na dependência exclusiva de renda gerada por "programas sociais". Os bancos porque estão concedendo créditos para essas pessoas. O varejo porque está se estocando. A construção civil porque está investindo em pessoas que não podem oferecer rigorosamente nenhuma garantia. Os investidores internacionais porque estão injetando capitais enormes em um negócio absolutamente sem lastro.

Quanto tempo este "esquema" aguenta? Depende de alguns fatores: do tempo até que a valorização do Real torne inviáveis as exportações de produtos primários (minérios para a China, por exemplo), dos limites impostos pela arrecadação à transferência de renda pelo mecanismo dos "programas sociais" (vejam que neste último mês, apesar da arrecadação recorde o Governo Federal teve de "adiantar receitas" (expressão bonita para "meter a mão no caixa") de diversas estatais para "fechar as contas"), da disponibilidade de ingresso de novos capitais (em algum momento alguém vai auditar os fundos de investimento e perceber que a situação é muito parecida com aquela do "estouro da bolha imobiliária"), da não necessidade dos capitais em seus lugares de origem, etc.

De qualquer forma, a única certeza é a de que o "esquema" vai estourar. Simplesmente porque é matematicamente insustentável. A grande questão é o que vem depois.

É evidente que o histórico da candidata oficial aponta para um movimento na direção de uma "venezuelalização" do Brasil: na tentativa da implantação de um governo "Bolivariano" através da argumentação de que a "culpa pelo estouro da bolha" é da "pequena burguesia" do "Sul maravilha" (como os nordestinos se referem a SP, RJ, MG e Paraná). Neste caso estaremos de volta à 1960: um governante socialista apoiado por um mar de fisiologia, uma economia arrebentada, um povo desesperado e uma oposição que lembra muito o UDNismo. Como este nó vai ser desfeito é que é o problema. Atualmente vai ser difícil encontrar apoio internacional para uma solução similar a 1964. Então ou teremos um Collor de saias (e vamos reviver o governo Sarney - agora com Temer no poder - e perder mais vinte anos de nossa história) ou sei lá... E o "sei lá" preocupa pois, dependendo do prejuízo que for causado aos capitais internacionais e do grau de desespero e desagregação da população pode-se até chegar ao rompimento do Pacto Federativo."

A reflexão que conduz ao autoconhecimento

Autor: Nelson Tanuma
Fonte: www.nelsontanuma.com.br

O conhecimento acerca de nosso potencial e de nossas limitações são fundamentais, é preciso saber onde você está, para poder descobrir como se faz para chegar onde você quer, e, nesse processo de crescimento você precisará manter o seu equilíbrio interior para saber como agir de maneira correta diante de diferentes situações e pessoas.

O autoconhecimento lhe permitirá ter uma percepção mais ampla acerca dos próprios valores e da forma como você interage com as pessoas, portanto, ao reconhecer suas forças e aceitar suas fraquezas você estará à caminho do seu crescimento, e isso dará trará maior autocontrole e satisfação interior.

A fascinante jornada chamada busca interior lhe proporcionará a autoconfiança, que pode der traduzida na expectativa, consciência e fé na sua própria capacidade de realização, e nos poderes do seu subconsciente, também chamadas de inconsciente.

O inconsciente ou subsconsciente é a camada mais profunda da mente humana; é como se fosse a parte oculta do enorme bloco de gelo que flutua nos águas geladas das regiões polares chamado iceberg, o inconsciente pode ser representado pela parte que fica abaixo da linha da água; é a menos usada e a mais poderosa. Cuidado, pois um iceberg foi responsável pelo naufrágio do transatlântico Titanic, que, até então, era considerado insubmergível pelos seus criadores e especialistas da época.

Tudo que fazemos de forma automática pela força do hábito é comandado pela mente subconsciente. É como dirigir um automóvel enquanto se pensa na vida.

Mahatma Ghandi já nos alertava sobre o fato de que nossos pensamentos geram ações, que praticadas de forma reiterada criam o hábito, que forma e consolida o nosso caráter, e ao final, determina qual será o nosso destino.

Hoje, mais do que nunca, percebemos a importância que a sinceridade e os valores e princípios morais têm em nossas vidas e no desdobramento de nosso destino. O dramaturgo William Shakespeare que se imortalizou com importantes obras como “Romeu e Julieta” e “Hamlet”, disse certa vez: “Para teu próprio proveito, sê verdadeiro”.

O grande líder pacifista Mahatma Ghandi, responsável pelo movimento que libertou a Índia do domínio inglês com o uso da estratégia da não violência, deixou a lição de que somos nós os agentes da mudança que desejamos ver no mundo, pois tudo parte de nós e a nós retorna. Ghandi pensava e agia em conformidade com a lei mental e transpessoal da causa e efeito, onde a sabedoria e equilíbrio aplicados na interação humana produzem resultados positivos e pacificadores. A figura íntegra e as atitudes de Ghandi geravam forte empatia em seus adversários, provocando insights capazes de provocar mudança imediata na forma de pensar e agir.

Ao tornar-se agente da mudança, você passa a se envolver, a se emocionar e orgulhar-se de suas escolhas, e tudo isso faz nascer a vontade ajudar as pessoas a se desenvolverem, e assim você dá início ao processo de aprendizagem contínuo e gratificante.

A única coisa que podemos dar a outrem sem perdas é o conhecimento. O conhecimento tem efeito multiplicador de benefícios, a troca de conhecimentos é uma verdadeira negociação ganha-ganha em que ambas as partes saem vitoriosas e satisfeitas, gerando o chamado círculo virtuoso.

A expansão da consciência humana, no sentido transcendental do cosmos tem o seu start no autoconhecimento.

Distribua conhecimento, divida seu conhecimento. No ato de aprender e ensinar se encontra o segredo do desenvolvimento humano.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Admitir o erro e aprender com ele pode ajudar a carreira

Fonte: Canal RH
Jornalista: Anderson Silva


“Errar é humano”, diz o ditado popular. “E mais humano ainda é pôr a culpa em outra pessoa”, reza o complemento politicamente incorreto agregado jocosamente ao antigo provérbio. Mas a realidade não é assim. Errar é humano realmente; admitir o erro pode ser considerado uma grande virtude. E pôr a culpa em um colega ou mentir para se esquivar da punição é outro erro, grave e dificilmente perdoável.

No entanto, apesar da noção socialmente aceita de que a admissão de equívocos é um valor positivo, no mercado de trabalho ocorre o temor de que tal atitude resulte em demissão sumária e, pior ainda, reflita de forma prejudicial na carreira. Há ainda a dificuldade da pessoa em lidar com o golpe na autoestima que significa dizer “É, pessoal, errei”.

Os especialistas orientam os profissionais a reconhecerem seus enganos e a trabalharem em prol da melhoria de seus pontos fracos de forma a evitar que o equívoco volte a acontecer.

O presidente do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insandi), Dieter Kelber, destaca que admitir um erro significa ter postura de humildade e acredita que se o erro não for grave, dificilmente a pessoa corre o risco de ser demitida. “É importante reconhecer suas fraquezas e é preciso ter disposição para aprender com os erros”, comenta. Mas, em relação à alternativa de atribuir um erro a um colega, ele alerta: “Mentir é uma maneira imperdoável de lidar com as relações no ambiente profissional”.

Para Kelber, depois de constatada uma ação errônea, o importante é que o colaborador seja acompanhado de perto pelo líder para evitar que surjam novos problemas. “Os erros ocorrem mais frequentemente quando o profissional ainda não aprendeu satisfatoriamente as tarefas que deve executar e quando há uma falta de sintonia entre suas competências e as atribuições que lhe são delegadas”, explica.

Para a psicóloga e diretora da Human Value - Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento, Meiry Kamia, a atitude de não admitir quando se erra é, basicamente, uma infantilidade. A especialista explica que essa atitude pode ser uma decorrência da falta de repreensão dos pais na infância. Sem nunca ser questionada, a pessoa cresce acreditando ser infalível e leva essa suposição pela vida afora, até a fase adulta e também para sua atividade profissional. “Se desde pequena, a pessoa se acha infalível; a tendência que ela continue achando que sabe tudo na idade adulta e no trabalho”, diz Meiry.

A psicóloga acrescenta que, ao contrário, dessa atitude infantil, um adulto que admite uma falha também reflete sobre ela, sobre os fatores que resultaram no seu engano e buscam formas de tentar não repeti-la em outras ocasiões.

Gestores professores

Assim como Kelber, Meiry também acredita que o papel de um bom gestor é fundamental nesse processo. “Ele vai perceber quais as qualidades e dificuldades que a pessoa que errou, possui”, explica. Segundo ela, é preciso desmistificar essa ideia de “errou, está fora”. Ao contrário, o líder precisa ser capaz de conversar com o colaborador, tranquiliza-lo e exigir maior precisão no futuro.

A especialista acrescenta, ainda, que muitas vezes os profissionais jovens chegam ao mercado de trabalho com comportamentos próprios da adolescência. Segundo ela, eles querem abraçar o mundo, tentar chegar ao topo o mais rápido possível e muitos, embora sejam ainda recém-formados, se apresentam cheios de pompa e circunstância.

Em resposta a essa atitude, há gestores mais maduros que perdem seu tempo lidando com a certeza que o recém-formado tem de que é infalível. “Já houve casos de diretores de empresas perderem duas horas por dia dizendo aos novatos que isso não é bem assim; que aquilo não funciona desse jeito, comenta Meiry.

Ela acredita que os líderes de hoje chegam a assumir a função de pais de muitos jovens que acabam de ingressar na vida laboral e atribui essa transferência de responsabilidade à má qualidade na educação do País. “Há executivos que se tornam professores, ensinando algo que os jovens já deveriam ter aprendido antes de chegar à empresa”, conclui.

Sem medo de errar

O medo de errar pode inibir boas ideias. Essa é a opinião do consultor Marcelo Mariaca, fundador da consultoria especializada em gestão de capital humano Mariaca e autor do livro Erre Mais – 65 Conselhos de um Headhunter para Ter Sucesso na Vida e no Trabalho, no qual aconselha as pessoas a terem ousadia e não se preocuparem em errar. “Esse receio de cometer o erro limita as pessoas e grandes ideias não podem ser desperdiçadas”, afirma.

Mariaca cita como exemplo a liberdade que os químicos que trabalhavam com ele na Du Pont possuíam. “Eles tinha a liberdade para fazer o que queriam e isso é importante em qualquer empresa. O maior recurso é a liberdade para errar. A pessoa tem que ter o direito de arriscar, e aprender com esses erros para vencer na vida pessoal e profissional”, completa.