Se começar a pensar e analisar o
que está em sua volta, acho que não vai querer fazer muita coisa. Pelo
contrario, se sentirá um inútil na proporção da amplitude da própria
inteligência, podendo chegar à loucura, pelo excesso de analise, entendimento e
ausência de respostas.
O estresse da inteligência surge
quando percebemos que o nosso tempo é menor do que o necessário para uma
satisfação plena.
Assim vamos evitando o enfrentamento da realidade, diante da
incapacidade ou mesmo revolta, frente a um mundo que evolui tecnicamente, mas
não consegue evitar a lógica de um jogo que assistimos, somos incluídos e que
na maioria das vezes sequer participamos.
O primeiro sintoma do afastamento
é a inclusão do teorema do “depois do”, assim ano a ano as expectativas são
parcialmente encobertas ou justificadas, pelos juros que não caem, pelo
carnaval que ainda não veio, pela copa, e depois pela frustração da copa, e
depois por aguardar um líder, que seja quem for, esse ou aquele, não vai resolver
grande coisa, pelo menos para o seu bolso.
É inútil não tentar superar os
efeitos negativos “tipo primeiras paginas dos jornais”, aguardando que o mundo
fique isento de guerras, que não matem crianças por engano, que o petróleo não
produza efeitos colaterais, ou que as crises do mundo rico não gerem
influencias negativas para aqueles que devem e que, portanto terão a
equivalência em subordinação.
É inútil se sentir um estressado,
e assim continuar com um consciente afastamento inteligente típico daqueles que
sabem observar, mas que se frustram pelo não aprofundamento de uma percepção
progressiva que conduza e decifre oportunidades onde aparentemente só existiam
dificuldades.
Nota ao leitor:
Esse artigo foi escrito em 2006, não sou mágico, não sou vidente, não sou economista e também não me lembro quem estava gerindo o nosso futuro na época, mas vagamente vem à memória que existia uma situação econômica favorável a nível mundial, e que a usamos para um "oba oba marqueteiro" viajando para lá e para cá pela busca de um poder distante das negociações de relevâncias internacionais (Não fechamos parcerias, mas sim ideologias).
Sendo apenas um mero administrador acho que naquele momento enquanto muitos olhavam para o lado, curtindo as festinhas, alguns poucos já visualizavam que o caminho não estava conectado com as reais oportunidades e necessidades daquele momento. O resultado esta aí e o que escrevi continua retratando o tudo igual dos últimos oito anos.
Segue o artigo original, "AMEAÇAS E OPORTUNIDADES". BOA LEITURA E ESPERO QUE QUANDO CHEGAR A 2022, AS COISAS TENHAM MUDADO DE RUMO, JÁ QUE AS MUDANÇAS SÃO DEPENDENTES DAS NOSSAS ATITUDES.
www.sergiodalsasso.com.br
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