Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras
Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Liderança transformadora: gestão pública e privada (Palestrante Sérgio Dal Sasso)

Produtividade é o conjunto de coisas capazes de fazer girar uma atividade empresarial para que os lucros se sustentem pelo talento diante das inovações, tecnologias e pessoas.(Sérgio Dal Sasso)
No mundo da produtividade 10 pessoas podem processar o que antes precisava de 100, mas na realidade podemos também fazer com que 100 pessoas possam substituir os altos custos da tecnologia para que 10 deixem de fazer.
O que importa é que possamos ter coisas boas em quantidade e qualidade, e que independentemente do modelo de gestão, sendo público ou privado, é que os valores finais dos objetivos possam ser traduzidos em ações e benefícios. Nisso é claro entender que a China tem sua vantagem competitiva hoje pelo valor da sua mão de obra e que, por exemplo, os Estados Unidos se sobressaem pela sua capacidade de inovação, em comum nesse caso, prevalece a visão de que modelos podem ser diferentes, desde que produzam resultados.
Na regra do jogo das nossas atividades criamos coisas boas e lutamos para que sejam adequadas para o interesse dos outros, fazendo da produtividade o padrão necessário do como queremos, somados com a própria capacidade do negociar e saber contratar nossos custos.
O mundo gira e a percepção do futuro sempre será a sua estratégia de sobrevivência. As coisas que acontecem hoje sinalizarão as armas que devemos ter amanhã. Se olharmos a vedete do mercado mundial hoje, não é difícil perceber que o sucesso Chinês estará em breve tendo obstáculos pela natural conscientização e reivindicações da sua população produtiva, seu alcance e gosto pelo consumo. E ai, o que isso trará como impacto de mudanças? Resposta: Quem inova sempre pensa na frente do resto e dentro desse conceito são as próprias referências que acabamos por chamar de lideranças.
As coisas variam, e se hoje dormimos tranquilos, amanhã uma dorzinha em uma ponta distante do mundo, propagada ao vivo e em tempo real, pedirá como respostas novas estratégias para que o nosso ganho continue aparecendo, pois a sazonalidade que no passado era meramente típica dos tempos de guerra, hoje é fruto de uma disputa diária por espaços e conquistas, onde o certo já nasce incerto iniciando pelas diferenças que damos entre as horas do pensar e a decisão pelo agir.
Nossa capacidade, enquanto gente produtiva, só pode ser medida diante da provação das fases e em suas diferentes situações. Devemos estar preparados, não só pelo que fazemos, mas pelos fatos que exigirão novas formas do como fazer, pois se o mundo global é uma sequencia contínua de mudanças (de altas temperaturas às instabilidades), é no ritmo de quem entende de termômetro e consequências, que devemos medicar, para que os resultados, frutos da organização dos planos que fizemos ontem, tenham alternativas renovadas diante de ajustes, regras imprevisíveis, vidas sonhadas e vidas vividas.
“Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia, procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, sempre incluindo você como guia desses novos desafios”.
O sucesso profissional não deve ser medido com conquistas hierárquicas, mas pela amplitude da sua exposição dentro do meio escolhido para o exercício das suas atividades.
Os processos do aprendizado ultrapassam a necessidade de um conhecimento amplo e profundo. As organizações bem sucedidas são dependentes de profissionais altamente capacitados, mas que detenham o poder da alta comunicação e capacidade de troca para o desenvolvimento e processamento diferenciado das suas estratégias.
A garantia deste profissional não é eterna, pois a tecnologia é uma constante ameaça substitutiva de mão de obra, que mesmo quando qualificada, e em muitas vezes por processos e critérios que não entendemos, terminam por romper uma relação de trabalho aparentemente não prevista, principalmente quando a decisão inclui a nossa própria pessoa. Estar preparado para determinada empresa tem validade e tempo determinado. Por definição empresarial, você sempre será um meio alternativo de uso, importante sim, mas eterno somente enquanto durar.
Da mesma forma, espera-se que sua atitude e percepção antecedam ao fim dos relacionamentos, pois você nunca saberá a data correta ou a própria existência da ocorrência. Todo imprevisível requer um planejamento maior, que inclua ações permanentes e voltadas ao desenvolvimento e ampliação de imagem, junto às bases receptivas de interesse relacionadas ao segmento e especialidade.
Muitas vezes, passamos anos superando nossas limitações frente a conquistas de metas estipuladas, esquecendo-se de trabalhar a nossa estratégia pessoal, ou seja, fazemos com perfeição a missão dos outros e até por esgotamento, deixamos de praticá-la para a garantia permanente dos nossos destinos.
Comece a pensar “ampliadamente” com a consciência de quem pertence a um mundo de inconstâncias globais. Vai ser cada vez mais difícil sobreviver, sem o desenvolvimento de uma estratégia pública, sem um sistema que o inclua permanentemente no rol dos acontecimentos, sem um plano expansivo e qualitativo de contatos que o aproximem da “massa” dos seus interesses para que você possa vender o seu peixinho de cada dia de forma ampliada e voltada aos meios que somam em visibilidade.
O êxito para possibilidades de sucesso independe do quanto o mundo é adverso para você. Nós semeamos o que colhemos e a quantidade do que plantamos dependerá das negociações e aproximações a serem praticadas nos terrenos vizinhos. Comunique-se, explore o seu talento na pratica, troque ideias, abra novas portas relacionadas com seu destino, treine e aceite ser treinado, supere suas buscas acima do óbvio, não espere ser o melhor, mas se sinta entre os melhores.
Na frente de qualquer discípulo existe um Deus, na frente de qualquer negócio existe um nome, que pode ser o seu, desde que trabalhado para ser aplaudido por um público permanentemente em processo de conquista.
Antigamente acreditava-se por meio de uma abordagem genética que o indivíduo já poderia nascer dotado de características de liderança. Na moderna administração acredita-se que os valores, ideais e características de um líder são aprendidos através da experiência e do relacionamento com o meio ambiente. Dentro dessa visão torna-se claro que a competição externa depende prioritariamente do comprometimento interno necessário para sermos competitivos, requerendo a formação e construção de uma organização onde as pessoas devam ter prazer no trabalhar para que possam desenvolver uma capacidade contínua de mudança.
Para a liderança atual e moderna, mais do que se criar visões, valores e definição de regras para o bom comportamento devem-se adicionar meios, para que a livre comunicação integre com sistemas e métodos, que apoiem com inteligência a produção com liberdade dentro da organização, fazendo surgir a espontaneidade do uso da criatividade dos liderados.
Se analisarmos os processos que justificam a formação dos líderes, tudo se faz e se forma pela necessidade organizacional de se gerir e decidir para garantir a qualidade e competência das ações. Sendo assim, fatores, tais como: percepção da situação, análises e definições dos problemas, estudos dos objetivos versus alternativas (avaliações, comparações e definições) se somam como critérios ao conjunto necessário para que as implantações possam satisfazer e envolver pelos efeitos esperados.
Para tanto, a liderança é a reunião do reconhecimento da própria capacidade, com o saber se relacionar e usar as potencialidades dos outros. O par perfeito, e tão importante como, desse namoro entre pessoas deve também reunir as condições adequadas para que os processos possam fluir, e assim, ambientes promissores, interessantes e desafiadores, fazem parte integrante junto com as recompensas que valorizem o reconhecimento pelos resultados, propiciando um equilíbrio entre os desafios com a valorização e uso progressista dos colaboradores.
Se num primeiro momento sua mente é receptiva por informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de assimilação, que num somar com a sua própria contribuição, formará um modelo de reciclagem onde o conhecimento se faz objetivo pela lei da oferta e a procura diante das buscas por soluções necessárias. Tudo isso resumido, significa que temos que trabalhar por uma visão compartilhada, que nada mais é do que a produção de fórmulas que consigam estimular o engajamento de um grupo de pessoas em relação ao que se deseja criar e obter.
A lógica do jogo entre as pessoas depende do desenvolvimento de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de todos. O equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências demandadas pelas possibilidades de crescimento.
Sempre gosto de frisar que atividades públicas são evoluídas quando o público absorvendo as habilidades da equipe que a desenvolve e mais do que dos produtos e serviços (qualidade necessária), todo o crescimento, aceitação e aprovação é dependente da percepção do como enxergamos e conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer esse fazer necessário amanhã. O resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela aceitação e avaliação do seu público, e não somente descolamento interno desse ou daquele profissional, mas pela produção do seu próprio nome na frente da organização por onde atua e representa.
Vivemos atrás do descobrimento de fórmulas para decifrar o que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial ou mesmo um grande destaque na gestão pública. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação de propostas que vão de encontro às necessidades e interesses frente às pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.
O tempo é a grande preciosidade qualitativa da gestão. Sua administração estará dividida para atender o possível entre planos presenciais e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem sugestões, sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um diálogo de troca constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento adequado de novidades.
Quando se constrói qualquer atividade existem três etapas dependentes a serem alvos das nossas atenções para a direção do aprendizado: o fornecimento, o processamento e o modelo de oferta.
É fato que todo inicio profissional releva nossas habilidades técnicas como fator para a medição de avanços. A expansão dos resultados pela técnica é a primeira variável, salvo questões pessoais e políticas, a ser percebida como responsável pelo nosso deslocamento rumo à formação do perfil de um líder.
Mas o que é a liderança se não o avanço da nossa capacidade rumo ao reconhecimento interno e externo da própria competência. O mercado nos traz essa classificação quando conseguimos superar os padrões (metas) impostos ou compartilhados.
Do outro lado, quando bem sucedidos passamos internamente a sermos vistos pelo potencial de poder ofertar parte do que fazemos aos outros. Na verdade, o sucesso faz com que sejamos exemplos a serem seguidos e isso exigirá a qualificação do lado professor de cada um.
Talvez a parte mais complicada para garantir continuidade nas carreiras é quando da inclusão do fator político nas nossas funções. A partir daí temos que manter a supremacia pelo resultado da própria participação somando a gradativa responsabilidade pelas equipes que vamos administrar. Nasce então a inclusão do fator negociação para que os outros aceitem e respeitem nossa posição dando avanços para a consolidação da liderança.
A gestão do tempo passa a ser estratégica para a sobrevivência na medida em que vamos deslocando nosso reconhecimento para cima das pirâmides organizacionais. Manter resultados dentro de um plano de equipe é algo sempre mais desafiador, que faz com que tenhamos que aprender a como ser o artista principal do espetáculo e ao mesmo tempo fazer como que os outros se sintam como principais.
A reflexão da escalada profissional, e sempre dentro do enriquecimento da gestão do seu tempo, deve se atentar a duas frentes:
A primeira é garantir que a operacionalidade da função assumida esteja envolvida de aceitação pela admiração, tanto dos comandados como dos comandantes.
A segunda frente é trabalhar para que o reconhecimento do mercado tenha fluxo para sustentar nossas garantias de crescimento interno e principalmente ampliar nossas possibilidades futuras para a continuidade da própria carreira, independentemente do meio por onde atuarmos.
Desta forma, comprar, transformar e vender dependerá da qualidade organizacional da estrutura e poder de compartilhamento que devemos ter dentro de nós, para que esse entendimento transfira nossa experiência para o enquadramento nas origens e necessidades de qualquer atividade.
“Nós semeamos o que colhemos e a quantidade do que plantamos dependerá das negociações e aproximações a serem praticadas nos terrenos vizinhos”. (Sérgio Dal Sasso)
www.sergiodalsasso.com.br

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