Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

segunda-feira, 19 de março de 2012

Os negócios do futuro....

Autor: Sérgio Dal Sasso

Alguns dizem que os próximos 05 anos sofrerão mais mudanças do que as ocorridas nos últimos trinta. Na verdade não é preciso ser vidente, nem economista, para verificar que estas previsões de fato ocorrerão. Imagine você há algumas décadas atrás, tendo que buscar informações sobre mercados, sobre atividades econômicas ou algo que justificasse a continuidade do seu futuro, dos seus negócios. Basta lembrar que quando se lançava um produto no primeiro mundo demoravam-se anos para que este chegasse em nosso meio.

A grande revolução do século passado chama-se INTERNET, sistema que interligou o mundo propiciando a todos, informações “quentinhas” de tudo o que esta acontecendo. Quando os gigantes econômicos entenderam que o domínio das informações os colocaria em sérios riscos de perdas de mercado, anteciparam as tendências e definiram que o novo modelo econômico seria chamado de global.

Viu-se então uma onda de fusões e aquisições, onde os menos adaptados cederam suas atividades para os detentores do poder econômico. Resumidamente numa velocidade supersônica milhares de empresas foram “engolidas” fazendo com que o mercado cada vez mais ficasse nas mãos de poucos.

No milênio do conhecimento prevalecerão negócios que integram o já irreversível mundo global. Transformando conceitos isolados em temas coletivos de acesso a comunidade interglobal. Os sistemas de negócios ditarão pela utilização da alta tecnologia em prol de ganhos em escala, produzindo bens e serviços de padrão mundial, com custos proporcionais a alta competitividade.

Em outras palavras o mundo econômico ficará sob o comando de pouquíssimas organizações. As demais fatias do mercado serão compostas por empresas menores que prestarão serviços a estas grandes corporações e por organizações não governamentais que terão como objetivo maior o de administrar e reinventar funções para o excedente grupo “dos sem emprego”.

Abaixo destacamos algumas dicas de setores e atividades de potencial destaque nos próximos anos:
» Todos devem imaginar que tudo relacionado com informática deva ser algo promissor no futuro, mas é preciso tomar muito cuidado com profissões que hoje se encontram em alta, principalmente quando relacionadas com a rede internet ou intranet de comunicação, pois o promissor mercado de hoje tende a ter um enorme contingente amanha. Resumidamente, a migração profissional e empresarial para o setor, poderá gerar excesso de oferta e conseqüente queda de preços de serviços do setor, tornando-o pouco atrativo. O que terá peso no mercado são as empresas e pessoas especializadas na interligação e convergência de sistemas.
» Empresas e negócios relacionados com o comercio internacional de bens e serviços, que conheçam com profundidade as oportunidades das regiões prospectadas (comercio exterior) e que desenvolvam tratados facilitadores e simplificadores (Campo juridico-internacional) para o fluxo de negócios internacionais.
» Empresas especializadas na formação de equipes de serviços básicos de manutenção geral. No mundo de alta tecnologia das grandes corporações, serviços que não estejam diretamente ligados ao negocio principal, serão terceirizados ou mesmo quarteirizados, passando a fazer parte da tendência pela busca de um tratamento mais variável nos custos organizacionais.
» No mundo todo se verifica o crescimento das taxas de desemprego. Sabidamente o mundo assistirá de forma continua fusões de negócios que pela sinergia continuarão reduzindo ou integrando equipes de funções similares. Imagina-se pela tendência natural que as organizações que queiram continuar competitivas abram mão do colaborador continuado, pelo “necessário quando preciso” ou seja haverá forte solicitação por serviços consultivos, não de caráter estratégico, mas por executores e empresas aptos por ações táticas de resultado.
» Turismo empresarial será parte constante das organizações mundiais, pela homogeneização dos conhecimentos sistêmicos e humanos frente às atividades da administração interna e externa dos negócios. Centros de eventos, empresas de treinamentos, atividades com feiras serão parte necessária para o sucesso e entendimento dos modelos de negócios.
» Empresas do terceiro setor serão responsáveis pelo retrabalho da comunidade “sem emprego” tendo como missão reencaminha-los para a sociedade produtiva. Não querer relacionar as “ong’s” como um negocio do futuro, seria menosprezar a sua vital importância como centro agregador de mão de obra, independentemente dos seus fins não lucrativos.
» Lojas virtuais ligadas ou não ao comercio tradicional, serão cada vez mais básicas e necessárias para interação com o publico “dos sem tempo”. Portanto, não se iluda, pois a rede internet veio para ficar, independentemente de ter sido superdimensionada no seu inicio.
» Agro-business, ou seja, tudo que processar e reprocessar, procurando agregar valor ao produto “in natura” criando multiplicadores de PIB. Inclui-se neste bloco os fornecedores de insumos e tecnologia de grãos e todos que criem soluções que aumentem a produtividade do espaço cultivado.
» Grupos coperativados: O negócio emprego, na forma continuada, estará cada vez mais em desuso. As empresas do futuro tenderão pela formação cada vez mais variável dos seus sistemas de custos, mesmo porque no mundo global os fatores sazonais tendem a ser maiores pois interligam nações e suas economias. Como conseqüência novos modelos de relações trabalhistas substituirão os contratos por tempo indeterminado, por outros previamente definidos por objetivos e prazos.

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