Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras
Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

domingo, 4 de dezembro de 2011

Brasil é 73º em ranking que mede percepção da corrupção no mundo

Fonte: O Globo / Juliana Castro

País fica bem atrás de Chile e Uruguai, que estão junto a EUA e França

O Brasil ficou com a 73ª colocação no ranking divulgado ontem pela ONG Transparência Internacional, que mediu a percepção da corrupção em 2011 entre 183 países. O Brasil melhorou ligeiramente sua nota em relação a 2010, quando ficou em 69º lugar, passando de 3,7 para 3,8. Quanto mais próximo da nota dez, menor é a sensação de que o país é corrupto.

A melhor colocada foi a Nova Zelândia, com 9,5. Dinamarca e Finlândia aparecem logo em seguida, com 9,4. A percepção de que o país é corrupto é maior na Coreia do Norte e na Somália, já que ambos ficaram na lanterna, com a nota 1. Segundo o levantamento da ONG, dois terços dos países classificados apresentaram nota menor que 5.

O Chile é o país mais bem colocado da América Latina, aparecendo no 22º lugar. Com nota 7,2, ficou à frente de países desenvolvidos como Estados Unidos (24º ) e França (25º ). O Uruguai ficou com a mesma nota 7 obtida pelo país de Nicolas Sarkozy, compartilhando a mesma posição na lista. Argentina (100º ), Equador (120º ) e Paraguai (154º ) tiveram notas iguais ou menores que 3. A Venezuela obteve o pior resultado na América do Sul, ficando em 172º .

Escândalos publicados na imprensa têm influência

- O ano de 2011 viu o movimento por uma maior transparência tomar um caminho irreversível, à medida que cidadãos ao redor do mundo exigem responsabilidade e transparência dos seus governos. Os países com altas notas mostram que, com o tempo, os esforços para melhorar a transparência podem ser mantidos e beneficiar seu povo - afirmou o diretor executivo da Transparência Internacional, Cobus de Swardt.

Pesquisador de Transparência Pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Fabiano Angélico diz que, como a pesquisa se trata de percepção, escândalos publicados na imprensa podem influenciar.

- Essa pesquisa é feita junto a públicos diversos, gente que acompanha os casos pela imprensa. Quando tem muita notícia, marchas contra corrupção na rua, essas pessoas podem achar que aqui tem muita corrupção, mais que em outros países - disse o pesquisador, que, embora tenha ressalvas sobre o ranking divulgado, afirma que o Brasil certamente não poderia aparecer entre os melhores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário