Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

terça-feira, 12 de julho de 2011

Recursos Humanos: Gestão e Integração

Autor: Caio Lauer
Fonte: Catho

A Mexichem Brasil, detentora da marca Amanco, acaba de anunciar a contratação da nova diretora de Recursos Humanos da empresa. Adriana Oliveira Garcia acumula 15 anos de sólida experiência em gestão de pessoas, tendo ocupado cargos executivos no Brasil, México e Estados Unidos, em empresas como Merck Sharp & Dohme, Ambev, Gillette e Abbott.

Adriana Garcia será responsável pela gestão e integração da área de RH, que faz parte do processo de incorporação das empresas da Mexichem no Brasil - Amanco, Plastubos, Bidim e Doutores da Construção.

Ela conta sobre sua carreira, fala da responsabilidade do RH nas organizações e relata os principais desafios que terá em relação à gestão de pessoas, com a expansão e fortalecimento do grupo no Brasil.

Conte-nos sobre sua formação profissional.

Sou formada em Relações Públicas, pela Universidade Braz Cubas, com pós-graduação em Marketing, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e MBA em Recursos Humanos, na Universidade de São Paulo (USP).

Desde o início da carreira profissional trabalhou com RH? Como foi este início?

Comecei a trabalhar na Brahma com comunicação interna, que estava alinhada à minha graduação e, naquela época, essa área fazia parte da estrutura de Recursos Humanos da empresa. Esse foi meu primeiro contato com o segmento e as oportunidades foram aparecendo para atuar também com treinamento, desenvolvimento, recrutamento, seleção e assim, de forma gradativa, fui assumindo outras responsabilidades dentro de RH e até me firmar neste setor.

Como recebeu o convite para atuar na Mexichem Brasil?

Eu atuava no segmento farmacêutico e a possibilidade de vir para a Mexichem trouxe a oportunidade de conhecer outro mercado, que é o de Construção Civil. A expansão e o crescimento deste segmento me atraíram bastante – cresceu mais de 10% em 2010 – e este foi um dos fatores que considerei para trabalhar na organização. Atualmente, somos líderes na América Latina.

Por nove anos consecutivos, a Mexichem é considerada uma das melhores para trabalhar no Brasil e por quatro anos esteve entre as empresas modelo de sustentabilidade, ambas pela revista Exame. Então, com minha vinda, vi que poderia contribuir com o negócio da corporação, com a gestão estratégica de RH, considerando todos estes fatores que mencionei.

Quais os maiores desafios nesta integração entre as empresas da Mexichem Brasil?

O primeiro desafio é garantir o alinhamento do RH à estratégia de negócios da companhia em implementar um processo integrado de gestão de talentos, que sirva para atrair, desenvolver e reter os melhores profissionais. Também tenho a responsabilidade de harmonizar todas as políticas e práticas de RH para nossas operações em todas as incorporações do Grupo e garantir que a própria estrutura de RH esteja projetada para acomodar a expansão da organização, que se tornou mais complexa após a integração de novas marcas.

De que maneira o RH da empresa caminhará junto com as metas da Mexichem Global de fortalecimento e ampliação da marca?

Por meio dos processos de contratação, desenvolvimento e retenção de nossos talentos. O Grupo está crescendo e esta incorporação de empresas é um passo desta evolução, mas não é o fim deste ciclo. A expectativa é que a Mexichem cresça cada vez mais no Brasil e a área de RH é fundamental, pois assegura que a companhia terá excelente profissionais para focar no desenvolvimento da corporação e para trabalhar a solidificação dos negócios no país.

Você é uma profissional com atuação internacional. Como enxerga o RH das empresas brasileiras em relação à gestão de pessoas?

Tive duas experiências residindo no exterior, mas atuei em toda América Latina e Estados Unidos. De forma geral, não percebo muita diferença entre a forma de trabalho dos RHs dos países do exterior e do Brasil. Com o processo de globalização, todas as empresas estão muito conectadas em termos de gestão de pessoas e de práticas de negócios. Quando enxergamos os projetos das organizações brasileiras, existe muito alinhamento com o que é feito lá fora.

Obviamente, existem diferenças culturais. Nos EUA, por exemplo, existe um centro de serviços compartilhado de RH, que atende por telefone. Na América Latina, vi pouquíssimas empresas atuando desta forma porque temos uma cultura onde ainda é importante o “olho no olho”.

Deixe um recado para os profissionais de RH.

Acredito que Recursos Humanos está vivendo um momento favorável. Depois de muito tempo em que o RH foi visto como apenas Departamento Pessoal ou organizador de “festinhas” de final de ano, hoje, toda empresa deseja e precisa da participação da área como parte estratégica.

Os profissionais precisam aproveitar este momento para se aproximar mais dos negócios das empresas, para contribuir e poder mostrar como o RH pode somar como um todo.

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