Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

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Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não há mais bobos

Autor: Fábio Beltrão
Fonte: GS&MD

Em época de Copa do Mundo, quando todos viramos técnicos e comentaristas discorrendo sobre as mais variadas táticas do futebol, vem sempre à tona um ditado que se tornou um clichê quando a partida acontece entre um time tradicional e um menos expressivo, especialmente quando a equipe tradicional encontra muitas dificuldades durante o jogo: “Não existe mais bobo no futebol”.

Com certeza essa mesma frase pode ser aplicada ao segmento de marcas próprias, que volta, com força total, a ser destaque nos mais diversos meios de comunicação e gera um interesse crescente.

“Não há mais bobos no segmento de marcas próprias”, ou, pelo menos, os “bobos”estão ficando para trás. A pesquisa com consumidores de diversas categorias de produtos realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza para o 1o Congresso Nacional de Marcas Próprias e Terceirização, realizado em parceria com a ABMAPRO, revelou exatamente o caminho que esse segmento deve tomar daqui em diante: quem souber utilizar todos os recursos disponíveis de comunicação, posicionamento da marca, espaço no ponto de vendas, experimentação e degustação, pode sim sair vitorioso desse jogo difícil que é conquistar o consumidor.

Ficou claro que a marca própria, seja ela de qualquer categoria de produto, deve ser trabalhada com o mesmo empenho e carinho que uma marca “tradicional”. A fase em que a marca própria era tratada como um patinho feio, ou produto de primeiro preço, sem nenhum tratamento visual (embalagens sem atrativos), de comunicação (eram comunicadas apenas nos tabloides) e de posicionamento no ponto de venda (eram expostas nos piores pontos), está ficando definitivamente para trás. Mas isso deixou, é claro e nem poderia deixar de ser, uma imagem delineada na cabeça do consumidor: preço baixo, baixa qualidade.

Esse fenômeno apresentou-se de maneira clara nos resultados da pesquisa, mas o estudo também mostrou que esse mesmo consumidor deixou uma porta aberta para os varejistas que estiverem dispostos a olhar mais atentamente para esse segmento, não apenas como um complemento de suas linhas de produto, mas sim como um mercado que pode se tornar altamente rentável.

O bom trabalho que já vem sendo realizado por diversos varejistas, não só da área de supermercados (sempre os mais citados, por terem sido pioneiros), mas também de Materiais de Construção e Vestuário, para citar alguns deles, mostra que o consumidor, quando encontra um bom produto, com qualidade e custo benefício interessante; e, principalmente, quando tem a possibilidade de experimentá-lo, pode se tornar um consumidor fiel, sendo esse produto de marca própria ou de marca tradicional.

O campeonato já começou, os times já estão preparados e os técnicos já têm ferramentas suficientes para treinar bem as equipes, colocando em campo as melhores práticas. O consumidor, assim como o torcedor mais apaixonado, quer ver um espetáculo de qualidade, mesmo que os times não tenham tanta tradição assim. Afinal, como se diz na gíria popular, “não há mais time bobo por aí”!!!

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