Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras

Sérgio Dal Sasso: consultor palestrante administração, empreendedorismo e carreiras
Organização de empresas de A à Z - Gestão e treinamentos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

De olho nos negócios do futuro

Fonte: Sebrae/SP
Autores: Sérgio Dal Sasso e João Paulo Lara de Oliveira (Fac. Trevisan/sp)

O avanço das novas tecnologias - como o uso cada vez maior de celulares, computadores e até de redes sociais - está mudando o comportamento dos consumidores e o perfil das micro e pequenas empresas (MPEs). "Os consumidores estão cada vez mais exigentes e práticos. "Com a globalização e a vida cada vez mais corrida, ganha dinheiro quem resolver os problemas e conseguir atender as necessidades do cliente. É preciso identificar oportunidades e a melhor forma de fazer isso é se capacitando", afirma Sérgio Dal Sasso, consultor, palestrante e autor do livro "Gente, Gestores e Empreendedores", da Editora ThreeC Comunicação Empresarial.

Para ele, independentemente do negócio e do ramo em que atua, o empreendedor tem de estar preparado para a chamada "era da prática do servir", que está focada mais no ser humano e em suas ambições e desejos. "Não existe negócio revolucionário. O que vivemos hoje é uma mudança de hábitos e costumes. Por isso, o empreendedor não deve se preocupar apenas com o preço, mas com a qualidade do produto e em manter um bom relacionamento com o cliente."

De acordo com o estudo do Sebrae-SP Cenários para as MPEs: 2009 a 2015, o número de MPEs no Estado de São Paulo vem se expandido a uma taxa de 5,3% ao ano. Especificamente para o setor de serviços, a taxa de crescimento do número de estabelecimentos é da ordem de 6,6% ao ano. "Entre os fatores que podem explicar esse crescimento estão a sofisticação da demanda à medida que a renda cresce, a modernização da sociedade - por exemplo, o uso da informática - e a terceirização de atividades", explica Pedro João Gonçalves, consultor do Sebrae-SP.

A pesquisa indica ainda que, mantido o ritmo de crescimento para os próximos 10 anos, as MPEs do setor de serviços representarão 47% das MPEs ante 44% das do comércio e 9% da indústria. "E interessante observar que o crescimento do número de MPEs de serviços na Região Metropolitana de São Paulo é ainda mais intenso que na média paulista", destaca Gonçalves.

Oportunidades
O professor de Marketing da Trevisan Escola de Negócios João Paulo Lara de Siqueira aponta algumas áreas em expansão: mercado para idosos e solteiros, ensino à distância e sustentabilidade. "Quem oferta produto ou serviço tem de estar atento e acompanhar de perto a evolução das necessidades de seus clientes. São os consumidores que pagam a conta de toda a cadeia produtiva e que apontam as tendências de mercado."

Já a pesquisa Cenários para as MPEs: 2009 a 2015, do Sebrae-SP, indica algumas atividades de serviços com tendência a um crescimento mais expressivo nos próximos anos. Facilidade e comodidade são alguns dos motivos do crescimento de 14% ao ano dos estabelecimentos de aluguel de objetos pessoais e domésticos (como DVDs), veículos, máquinas e equipamentos, ônibus e reboques.

O setor de informática - que envolve consultoria em hardware, processamento de dados, softwares sob encomenda e manutenção de máquinas de escritório e informática - aparece em seguida com expectativa de crescimento de 12,5% ao ano no número de estabelecimentos.

Em terceiro lugar aparece o setor de transportes terrestres - rodoviário de cargas, rodoviário não-urbano, táxis, transporte escolar e serviços de excursão -, com crescimento de 9,6% ao ano. Com base no estudo, as atividades auxiliares de transporte, incluindo agências de viagem, estacionamentos, armazenamento, depósito e organização de cargas, também serão beneficiadas e possuem previsão de crescimento de 7,1% por ano.

"Diante do avanço da tecnologia e das novas tendências de consumo, os proprietários de micro e pequenas empresas têm, ao mesmo tempo, um desafio para os próximos anos: investir em inovação e aproveitar as oportunidades, conclui Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

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