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quinta-feira, 18 de março de 2010

Fabiana Karla faz graça com preconceito contra gordos no ambiente corporativo

por Érico Aires (Fonte: Canal RH)

A estreia nos palcos paulistas da comédia Gorda, protagonizada pela atriz Fabiana Karla, do programa Zorra Total, da TV Globo, traz para discussão de uma maneira leve o preconceito contra gordos no ambiente corporativo. A própria atriz enfrentou dificuldades durante sua vida profissional por ser uma mulher acima do peso. “Os papéis de mocinha aqui no Brasil costumam ser dados para as magras, mas acredito em mudanças”, diz ela, para quem a escolha da atriz Thais Araújo, que é negra, para protagonizar a novela do horário nobre da Globo, é um sinal de que a mentalidade começa a mudar.

O processo de transformação, porém, ainda está em curso. E a realidade dos números é preocupante, como indicam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A frequência do excesso de peso entre a população brasileira acima dos 20 anos, aponta o IBGE, supera em oito vezes a dos muito magros. Num universo de 95,5 milhões de pessoas de 20 anos ou mais, há no Brasil cerca de 38,8 milhões (40,6%) com excesso de peso, das quais 10,5 milhões são consideradas obesas.

Especialista no tratamento de sobrepeso e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, o médico Mário Carra, afirma que cerca de 10% de seus pacientes atribuem ao preconceito corporativo o fator de decisão para a busca de tratamento contra a obesidade. Os pacientes se queixam no consultório, explica, que não conseguem emprego ou não são promovidos por conta de serem gordos.

Na percepção dos gestores, afirma, questões mais pragmáticas também são levadas em conta na hora de contratar ou promover um gordo. “A obesidade é uma doença, curável, mas não deixa de ser uma enfermidade e, como tal, pode gerar custos com tratamentos e ausências médicas.” Além disso, afirma, há muita falta de informação. “Há quem ache que os gordos são gordos por um simples desvio de caráter.”

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